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Governo pagou auxílio emergencial a 135 mil mortos, aponta CGU

Além dos mortos, o auxílio emergencial foi repassado de forma indevida a pessoas com vínculo formal de trabalho, menores de idade, membros das Forças Armadas e agentes públicos

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Amanda Azevedo

Publicado em 28/07/2022 às 23:04 | Atualizado em 29/07/2022 às 0:56
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Com Estadão Conteúdo

O governo federal pagou auxílio emergencial a 135,7 mil pessoas, de acordo com o relatório de auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU).

Além dos mortos, o auxílio emergencial foi repassado de forma indevida a pessoas com vínculo formal de trabalho, menores de idade, membros das Forças Armadas e agentes públicos.

O prejuízo aos cofres públicos em 2020 e 2021, com todas as fraudes, foi de quase R$ 11,3 bilhões, atingindo 5,2 milhões de beneficiários - 7,7% do total. Segundo a CGU, 9,97% do valor pago indevidamente foi devolvido, aproximadamente R$ 1,1 bilhão.

Apenas em relação aos beneficiários com "indicativo de óbito", foram pagos mais de R$ 390 milhões em auxílio emergencial.

Em resposta à CGU, o Ministério da Cidadania reconheceu falha nos pagamentos: "fazíamos a avaliação do óbito pelo CPF da pessoa sem utilização da data de nascimento para uma dupla checagem".

A CGU cruzou os pagamentos do auxílio emergencial com outros dados do próprio governo sobre os cidadãos.

O auxílio emergencial, inicialmente de R$ 600 e depois reduzido à metade, foi um benefício destinado a 68,2 milhões de brasileiros para amenizar os danos econômicos no combate à pandemia de covid-19.

 

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