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Até setembro de 2022, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial exibe uma alta acumulada de 4,73% no ano

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Lucas Moraes

Publicado em 06/10/2022 às 21:05
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O Índice FipeZAP+ registrou alta de 0,60% em setembro de 2022, reprisando o comportamento apurado no mês anterior. Comparativamente, o IGP-M/FGV apresentou deflação de 0,95% e a prévia da inflação ao consumidor (IPCA-15/IBGE), um recuo de 0,37% nos preços.

Em termos de difusão geográfica, 48 das 50 cidades monitoradas registraram elevação nominal e real nos preços de venda, incluindo as 16 capitais incorporadas no cálculo do Índice FipeZAP+:

  • Manaus (+2,08%)
  • Goiânia (+1,30%)
  • Maceió (+1,21%)
  • Belo Horizonte (+1,01%)
  • Florianópolis (+0,91%)
  • Vitória (+0,89%)
  • Recife (+0,82%)
  • João Pessoa (+0,66%)
  • São Paulo (+0,63%)
  • Brasília (+0,62%)
  • Salvador (+0,46%)
  • Fortaleza (+0,42%)
  • Curitiba (+0,33%)
  • Porto Alegre (+0,20%)
  • Rio de Janeiro (+0,19%)
  • Campo Grande (+0,04%).

Balanço parcial de 2022:

Até setembro de 2022, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial exibe uma alta acumulada de 4,73% no ano: variação superior à inflação ao consumidor de 4,01% (considerando o comportamento observado do IPCA/IBGE até agosto e sua prévia para setembro, via IPCA-15/IBGE), mas ainda inferior ao resultado acumulado pelo IGP-M/FGV (+6,61%).

A alta nominal nos preços residenciais no ano abrangeu 49 das 50 cidades monitoradas pelo índice. Considerando o rol das 16 capitais, as variações registradas podem ser ordenadas da maior à menor variação da seguinte maneira:

  • Goiânia (+15,37%)
  • Vitória (+15,15%)
  • Curitiba (+10,87%)
  • João Pessoa (+8,59%)
  • Maceió (+8,40%)
  • Florianópolis (+8,32%)
  • Campo Grande (+7,89%)
  • Recife (+6,82%)
  • Salvador (+6,66%)
  • Fortaleza (+6,33%)
  • Belo Horizonte (+5,85%)
  • São Paulo (+3,61%)
  • Manaus (+3,49%)
  • Rio de Janeiro (+2,03%)
  • Brasília (+1,94%)
  • Porto Alegre (+1,30%)

Análise dos últimos 12 meses:

O Índice FipeZAP+ acumula um avanço nominal de 6,25% nos últimos 12 meses – variação inferior à inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+7,08%)* e pelo IGP-M/FGV (+8,25%). Nesse horizonte, 49 das 50 cidades que compõem o índice apresentaram aumento nominal dos preços residenciais em suas respectivas localidades. Entre as 16 capitais federais, as variações acumuladas foram de:

  • Goiânia (+19,60%)
  • Vitória (+19,13%)
  • Curitiba (+15,39%)
  • Maceió (+14,35%)
  • Florianópolis (+12,60%)
  • João Pessoa (+11,49%)
  • Campo Grande (+11,11%)
  • Fortaleza (+8,85%)
  • Recife (+8,34%)
  • Belo Horizonte (+7,43%)
  • Salvador (+6,78%)
  • Brasília (+4,85)
  • Manaus (+4,80%)
  • São Paulo (+4,54%)
  • Rio de Janeiro (+2,52%)
  • Porto Alegre (+1,79%)

Maiores preços por metro quadrado no País:

O preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ foi de R$ 8.214/m². Entre as 16 capitais acompanhadas, a cidade de São Paulo apresentou o valor médio por metro quadrado mais elevado no último mês (R$ 10.055/m²), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 9.843/m²), Vitória (R$ 9.794/m²), Florianópolis (R$ 9.311/m²) e Brasília (R$ 8.780/m²).

Em contraste, considerando as capitais monitoradas com menor preço médio de venda residencial, destacaram-se as seguintes : Campo Grande (R$ 4.950/m²), João Pessoa (R$ 5.348/m²), Salvador (R$ 5.685/m²), Goiânia (R$ 5.898/m²) e Manaus (R$ 5.917/m²) .

  • São Paulo  10.055
  • Rio de Janeiro 9.843
  • Belo Horizonte  7.551
  • Brasília  8.780
  • Salvador  5.685
  • Fortaleza 6.724
  • Recife  6.945
  • Porto Alegre  6.469
  • Curitiba  8.315
  • Florianópolis 9.311
  • Vitória 9.794
  • Goiânia 5.898
  • João Pessoa  5.348
  • Campo Grande  4.950
  • Maceió 6.885
  • Manaus  5.917

 

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