TABELA DO IMPOSTO DE RENDA

TABELA IMPOSTO DE RENDA 2023: qual a ISENÇÃO no governo LULA? Veja o que se espera

A expectativa da Unafisco é de que Haddad anuncie uma medida provisória que reajuste a tabela do Imposto de Renda

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Lucas Moraes

Publicado em 12/01/2023 às 14:08 | Atualizado em 12/01/2023 às 18:34
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Nesta quinta-feira (12), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fará o anúncio de novas medidas econômicas do governo Lula (PT). Entre as novas diretrizes, está a correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). 

Leia nesta matéria:

  • Correção da tabela do Imposto de Renda
  • Como fica o pagamento do Imposto de Renda com correção da tabela

A expectativa da Unafisco é de que Haddad anuncie uma medida provisória que reajuste em 5,79% a tabela do Imposto de Renda, o equivalente à inflação do ano passado.

A Unafisco lembra que uma das promessas de Lula era de entre seus primeiros atos de governo seria atualizar a tabela do Imposto de Renda para a aliviar o contribuinte de baixa renda e isentar quem ganhasse até R$ 5 mil.

"Uma sinalização nesse sentido é o mínimo que se espera", diz Mauro Silva, presidente da Unafisco Nacional.

Correção da tabela do Imposto de Renda:

De acordo com a Unafisco, com base nos dados da inflação divulgados pelo IBGE, a diferença de contribuintes isentos caso houvesse a correção integral da tabela da IRPF seria de 18 milhões de pessoas, o que significaria uma renúncia fiscal de R$ 184 bilhões.

Atualmente, sem a correção, a defasagem é de 134,53%. Para o ano-calendário de 2023, com exercício em 2024, a diferença é ainda maior, de 148,1%.

A associação fez o cálculo com base no IPCA acumulado de 1996 a dezembro de 2022, com base na inflação anual divulgada pelo IBGE.

Como fica o pagamento do Imposto de Renda com correção da tabela

O último ajuste da tabela do IR foi em 2015. Caso fosse integralmente corrigida pela inflação, a faixa de isenção de renda mensal passaria de R$ 1.903,98 para R$ 4.465,34 no exercício de 2023.

Para o próximo ano, o limite de isenção deveria ser de R$ 4.723,77.

Quem recebe atualmente entre R$1.903,99 e R$2.826,66 ao mês tem incidência da alíquota de 7,50%. Com a correção de 134,53%, a faixa de renda subiria para entre R$4.465,35 e R$6.629,28. 

Renda entre R$2.826,67 e R$3.751,06, a alíquota hoje é de 15,00%. Com correção, a faixa de renda subiria para entre R$6.629,29 e R$8.797,24. 

Entre R$3.751,07 e R$4.664,69, 22,50%. Com correção, entre R$8.797,25 a R$10.939,95 a faixa de renda sob a alíquota. 

Acima de R$4.664,69, com alíquota de 27,50%, passaria a ser a faixa acima de R$10.939,95.

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