SHEIN
GOVERNO LULA VAI TAXAR SHEIN? Entenda decisão do Ministério da Fazenda
A área econômica do governo Lula vinha sendo pressionada a tomar alguma medida no sentido de impedir que lojas virtuais estrangeiras, como Shein e Shopee, driblassem a tributação brasileira
Cadastrado por
Amanda Azevedo
Publicado em 12/04/2023 às 19:17
| Atualizado em 12/04/2023 às 20:20
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O Ministério da Fazenda reafirmou nesta quarta-feira (12) que não será criada taxa para compras online. O que se pretende fazer, segundo a pasta, é reforçar a fiscalização. As informações são da Estadão Conteúdo.
"Nunca existiu isenção de US$ 50 para compras online do exterior. Portanto, não faz sentido afirmar que se pretende acabar com o que não existe. Nada muda para o comprador e para o vendedor online que atua na legalidade", informa o ministério em nota.
Isenção de US$ 50 para compras online
A isenção de US$ 50 se aplica somente para o envio de remessas de pessoa física para pessoa física. "Se, com base nele, empresas estiverem fracionando as compras, e se fazendo passar por pessoas físicas, estão agindo ilegalmente", acrescenta.
O governo Lula pretende reforçar a fiscalização obrigando o exportador a prestar declaração antecipada com dados do exportador e de quem compra, além do produto.
Segundo a Fazenda, não haverá qualquer mudança para quem compra e vende legalmente pela internet.
"As mudanças vão beneficiar o consumidor que vai receber suas compras online mais rápido, com mais segurança e qualidade. Isso porque os produtos terão o processo de liberação agilizado, a partir das informações prestadas pelo vendedor legal, enquanto ainda estiverem em trânsito para o país."
A nota destaca ainda que as empresas brasileiras também saem beneficiadas, principalmente as pequenas firmas, que mais empregam e pagam corretamente os seus impostos.
A área econômica vinha sendo pressionada a tomar alguma medida no sentido de impedir que lojas virtuais estrangeiras, como as asiáticas Shein, Shopee e Aliexpress, driblassem a tributação brasileira.