Política Econômica

Economia reaproxima Lira e Pacheco

Rompidos desde a divergência sobre como devem ser apreciadas as medidas provisórias (MPs), Lira e Pacheco juntos defenderam a nova regra fiscal e a reforma tributária

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Publicado em 23/05/2023 às 20:50
 Wilton Junior/Estadão Conteúdo
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se uniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT- SP), e com o presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL) - FOTO: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Reunião na residência oficial do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com 14 representantes do setor produtivo, selou a volta do diálogo da cúpula do Legislativo pela tramitação da agenda econômica.

Rompidos desde a divergência sobre como devem ser apreciadas as medidas provisórias (MPs), Lira e Pacheco juntos defenderam a nova regra fiscal e a reforma tributária e o não retrocesso em temas considerados pelo setor privado como marcos de avanço institucional, como a Lei do Saneamento e a privatização da Eletrobras.

Idealizada pelo deputado Elmar Nascimento (União-BA), a reunião teve a ajuda do diretor de Relações Institucionais do BTG, o ex-ministro Fábio Faria, a quem coube "convocar o PIB".

Entre os presentes estavam empresários identificados com Lula, como Rubens Ometto (Cosan), Walfrido dos Mares Guia e Josué Gomes (Fiesp), e outros mais próximos de Jair Bolsonaro, como Flávio Rocha (Riachuelo) e Rubens Menin (MRV, CNN).

O grupo se completou com André Esteves (BTG), Carlos Sanchez (EMS), Lucas Kallas (Cedro), João Camargo (Esfera), Ricardo Faria (Granja Faria), Benjamin Steinbruch (CSN), Isaac Sidney (Febraban) e o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, hoje à frente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF).

Segundo os presentes, tanto Lira quanto Pacheco fizeram reiteradas falas enfatizando a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na articulação política dos temas econômicos, o que levou um dos presentes a descrever a iniciativa como uma "legitimação" do ministro como ponto central de diálogo com o governo, após os tropeços de Lula na formação de uma base de apoiadores no Legislativo.

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