Com Agência Estado
Após a criação de 155.123 vagas em maio, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 157.198 postos com registro em carteira em junho, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho.
No acumulado do primeiro semestre, o saldo do Caged ficou positivo em 1,023 milhão de vagas, ante 1,388 milhão no mesmo período do ano passado. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, apontou a "inadequação esquizofrênica dos juros" como motivo para o menor avanço no semestre.
A abertura de postos foi novamente puxada pelo setor de serviços, com a criação de 76.420 postos formais, seguido pela agropecuária (27.159 vagas). Já a construção civil gerou 20.953 ocupações, enquanto houve um saldo de 20.554 contratações no comércio. Na indústria geral, foram criadas outras 12.117 vagas.
VAGAS EM PERNAMBUCO
Pernambuco obteve um saldo positivo de 5.327 novos postos de trabalho no período. O resultado confirma a tendência de elevação na geração de empregos, já que o número é cerca de onze vezes maior que o apresentado em maio (464) e tem melhora ainda mais significativa em relação aos meses anteriores (abril, com -2.714, e março, com -5.615).
“O resultado de junho demonstra o forte trabalho que o Estado vem realizando em várias frentes, desde a criação de novos empregos até o esforço para a economia pernambucana voltar a ter um papel de protagonismo no País”, afirma a secretária executiva da Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco (SEDEPE), Cristiane Andrade.
O Estado teve um desempenho positivo em todos os grandes setores da economia. Com destaque para os setores de serviços e da indústria, com aumento de 2.085 e 1.913 postos de trabalho, respectivamente.
EMPREGO FORMAL NO RECIFE
Em junho, a capital pernambucana teve 16.621 admissões e 15.286 desligamentos, registrando um acréscimo de 1.335 novas contratações, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O setor de Serviços continuou sendo o maior responsável pelo saldo positivo, com 1.064 vínculos celetistas a mais, resultado de 10.451 contratações e 9.387 demissões. A Construção Civil vem em segundo, com saldo de 262 (1.862 contratações e 1.600 demissões).
O Comércio totalizou o mês passado com um saldo de 124 (3.255 contratações e 3.131 demissões), enquanto que Agropecuária encerrou com mais 16 empregos formais (136 contratações e 120 demissões). Já a Indústria teve saldo de -131 (917 contratações e 1.048 demissões.