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Comércio sofre baixa no volume de vendas em Pernambuco

No comércio ampliado, Pernambuco teve o pior resultado do País, com queda de 1,8%

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Publicado em 09/08/2023 às 17:32
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Pernambuco teve estabilidade em junho de 2023 no varejo ampliado frente ao mesmo mês de 2022, enquanto o Brasil observou alta de 8,3% - FOTO: GUGA MATOS/JC IMAGEM

O volume de vendas do comércio em Pernambuco caiu 0,9% em junho, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (9) pelo IBGE. É o segundo percentual mais baixo do País, empatado com o Tocantins e à frente apenas de Minas Gerais, onde o recuo foi de 1,3%. No Brasil, o índice ficou estável.

Na comparação entre junho de 2023 e o mesmo período do ano anterior, Pernambuco registrou alta de 0,2%, próxima à estabilidade, em desempenho inferior à média brasileira (1,3%). Por outro lado, a variação acumulada do semestre no estado foi de 1,3%, igual ao índice do Brasil no período. No entanto, na variação acumulada dos últimos 12 meses (julho de 2022 a junho de 2023), o desempenho de Pernambuco voltou a ficar negativo, com retração de 1,1%, enquanto a média nacional foi de 0,9%.

CENÁRIO PIOR NO COMÉRCIO AMPLIADO

No comércio ampliado, que inclui as atividades de material de construção, além de veículos, motos, partes e peças, e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (que englobam os atacarejos), Pernambuco teve o pior resultado do País, com queda de 1,8%. Por outro lado, a alta no Brasil foi de 1,2%.

Pernambuco teve estabilidade em junho de 2023 no varejo ampliado frente ao mesmo mês de 2022, enquanto o Brasil observou alta de 8,3%. No acumulado do semestre, o volume de vendas do setor caiu 1,6% no Estado; o País, por sua vez, voltou a ter desempenho positivo, com avanço de 4%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a situação se repetiu: retração em Pernambuco (-8,6%) e crescimento a nível nacional (1,1%).

DESEMPENHO DAS ATIVIDADES COMERCIAIS

Das 14 atividades comerciais e suas subdivisões investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, sete tiveram alta em junho de 2023 na comparação com o mesmo mês de 2022. As com melhores resultados foram Combustíveis e lubrificantes (27,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (6,7%) e Hipermercados e supermercados (2,9%).

Os percentuais mais baixos ficaram com Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-30,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (- 14,6%) e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (-12,2%).

Na variação acumulada do ano (janeiro a junho), os Combustíveis e lubrificantes continuaram na dianteira, com alta de 22,6%, mas a segunda posição passou a ser ocupada pelos Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (22,6%), com Hipermercados e supermercados no terceiro lugar (3,8%).

Os Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação tiveram o resultado mais baixo, com recuo de 23,2%. Na sequência estão Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (-12,5%).

DESEMPENHO EM 12 MESES

No acumulado dos últimos 12 meses, Combustíveis e lubrificantes ficaram na frente mais uma vez, com alta de 21,5%, seguidos por Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7%) e Material de construção (1,2%). Veículos, motocicletas, partes e peças (-22,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-17,6%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15,6%) registraram as maiores quedas percentuais.

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