Haddad diz que Congresso tem papel chave na agenda econômica do Brasil
Haddad participou neste sábado do evento Expert XP, que foi realizado na São Paulo Expo, na capital paulista. No evento, Haddad falou sobre a visão do Ministério da Fazenda sobre o futuro do País
Da Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse neste sábado (2), em São Paulo, que o governo federal, o Banco Central e o Congresso Nacional precisam andar juntos para que os resultados econômicos brasileiros sejam produtivos. Durante evento promovido pela XP, o ministro destacou principalmente o papel do Congresso Nacional nessa trajetória de crescimento econômico.
"O Congresso tem um papel chave. Se o Congresso somar forças e aprovar medidas na direção correta, afastar pauta bomba, o populismo, afastar o risco e aprovar uma agenda consistente, penso que vamos terminar o ano muito bem", disse o ministro. "Se os resultados legislativos vierem na direção correta, teremos um segundo semestre alvissareiro e que trará ganho", completou.
Para o ministro, essa parceria funcionou bem no primeiro semestre. "Até aqui, o Congresso tem sido bastante parceiro", falou ele.
Haddad classificou também como normais as divergências entre o governo e o Banco Central a respeito da política de juros. "Isso acontece no mundo inteiro. O ideal é o diálogo permanente e tentar harmonizar as políticas", destacou.
Durante o evento, o ministro da Fazenda voltou a fazer críticas às desonerações que foram feitas nos últimos anos e ressaltou a intenção do governo em "revisitar" parte delas. "Quando se faz uma aposta e não se colhe frutos disso, você tem que rever essa política. Tivemos uma série de políticas que deveriam ter sido revistas há muito tempo", falou.
Ele também voltou a falar hoje que prevê que o Brasil cresça 3% neste ano. "Esse ano está acontecendo um milagre. Vamos crescer 3%".
Haddad participou neste sábado do evento Expert XP, que foi realizado na São Paulo Expo, na capital paulista. No evento, Haddad falou sobre a visão do Ministério da Fazenda sobre o futuro do País.