TAXA DE JUROS

Copom mantém ritmo de redução da taxa Selic, com baixa para 12,75%

Comitê de Política Monetária já adiantou que deve manter cortes na mesma intensidade nas próximas reuniões

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Lucas Moraes

Publicado em 20/09/2023 às 19:03 | Atualizado em 20/09/2023 às 22:06
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O Banco Central divulgou, nesta quarta-feira (20), a redução em 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros, a Selic. Assim como fez na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve o ritmo de corte, levando a taxa para 12,75%. 

Segundo o BC, "os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas. O Comitê notou a elevação das taxas de juros de longo prazo dos Estados Unidos e a perspectiva de menor crescimento na China, ambos exigindo maior atenção por parte de países emergentes".

O Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 12,75% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau menor, o de 2025.

"Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego".

NOVAS REDUÇÕES DA SELIC

A decisão foi apoiada, segundo o Banco Central, "na conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação com reancoragem parcial, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária. O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas".

O Copom diz ainda que, em confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que "esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário". 

 

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