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Grande Recife tem segunda menor inflação do País em 2023, com taxa de 3,8% contra 4,62% do Brasil

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JC

Publicado em 11/01/2024 às 20:15
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O Grande Recife registrou a segunda menor inflação do Brasil em 2023, entre as 16 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas, com taxa maior apenas do que São Luís (MA). Com um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,18% no ano passado, o resultado ficou bem abaixo da taxa de 5,80% cravada em 2022. 

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual no Grande Recife foi inferior ao do Brasil, que chegou a 4,62% no acumulado do ano. Contrariando as previsões dos analistas, em 2023 o IPCA nacional teve resultado dentro do intervalo da meta de inflação para o ano, que não era atingido há 3 anos no País.

Em 2022, o IPCA ficou acima do teto da meta pelo segundo ano consecutivo, terminando o ano em 5,79%. Em 2021, a inflação brasileira ultrapassou os dois dígitos, fechando em 10,06%. Segundo a última edição do Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgada no início da semana, o mercado projeta que a inflação termine 2024 em 3,9%. Em 2025, o IPCA ficaria em 3,5%.

O QUE INFLUENCIOU NO GRANDE RECIFE

 

 


Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, Educação foi o que teve a maior inflação em 2023, com alta de 9,04%. Saúde e cuidados pessoais (5,91%), Despesas pessoais (4,51%), Transportes (4,15%) e Habitação (3,44%) também tiveram índices acima da inflação geral do período. Comunicação (2,20%), Vestuário (2,03%) e Alimentação e bebidas (0,05%) também tiveram alta. Já os Artigos de residência tiveram deflação (-1,23%).

No acumulado de todo o ano de 2021, o produto com maior reajuste de preço no Grande Recife foi a cenoura (60,01%), seguida pela banana-da-terra (50,05%), abacaxi (27,19%), melão (24,26%) e passagems aéreas (20,49%). Já as quedas mais expressivas foram verificadas com relação à cebola (-28,60%), ao fígado (-25,13%), ao doce de frutas em pasta (-22,53%), ao óleo de soja (-21,72%) e ao mamão (-21,22%).

Inflação do Grande Recife em dezembro é a segunda menor entre as 16 localidades pesquisadas
O IBGE também divulgou a inflação de dezembro de 2023. No mês passado, o índice da Região Metropolitana do Recife (RMR) foi de 0,21%, o segundo mais baixo do país, à frente apenas de Aracaju (-0,26%). No Brasil, o percentual foi superior, de 0,56%. Em novembro, o Grande Recife havia apresentado deflação (-0,29%).

Em dezembro, o grupo de Vestuário foi o que registrou maior aumento no IPCA (1,30%). Já Alimentação e bebidas ficou em segundo lugar, com expansão de 0,69%. As demais categorias com inflação foram Artigos de residência (0,52%), Habitação (0,26%), Saúde e cuidados pessoais (0,22%), Despesas pessoais (0,19%) e Educação (0,09%). Por outro lado, dois setores tiveram deflação no último mês de 2023: Comunicação (-0,16%) e Transportes (-0,72%).

Os cinco itens com maior inflação foram todos do grupo de Alimentos e bebidas: batata-doce (20,64%), cebola (17,61%), batata-inglesa (12,41%), uva (9,06%) e abacaxi (8,77%). Os itens cujo preço caiu mais em dezembro foram o tomate (-16,81%), a macaxeira (-7,79%), o mamão (-7,49%), o açúcar refinado (-7,32%) e o atomatado (-6,79%).

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