LEVANTAMENTO

Governo Lula: percepção da situação econômica do Brasil piora, diz pesquisa

Pesquisa Genial/Quaest sobre o governo mostrou que 38% dos brasileiros consideram que a situação econômica piorou nos últimos 12 meses

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Com informações do Estadão

Publicado em 06/03/2024 às 12:39 | Atualizado em 06/03/2024 às 12:40
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A primeira rodada de 2024 da pesquisa Genial/Quaest sobre o governo Lula (PT) mostrou que a percepção dos brasileiros sobre a situação econômica do país piorou. A sondagem aponta que 38% consideram que a situação econômica piorou nos últimos 12 meses - alta de 7 pontos porcentuais - e 26% dizem que houve melhora - o que representa uma queda de 8 pontos.

A alta no preço dos alimentos, percebida por 73% dos entrevistados, "é a principal explicação para esse desempenho", diz. A pesquisa foi realizada entre os dias 25 e 27 de fevereiro, e ouviu presencialmente 2.000 brasileiros de 16 anos ou mais em todos os estados. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais.

APROVAÇÃO CAI

Ainda, caiu para de 54%, em dezembro, para 51% o índice de aprovação do trabalho do presidente nesta rodada do levantamento. A desaprovação avançou de 43% para 46%. Os que não souberam ou não responderam se mantiveram em 3%.

A avaliação de governo também piorou. De acordo com a pesquisa, 34% avaliam como negativo (eram 29% em dezembro) e 35% como positivo (eram 36%). A avaliação positiva atingiu o nível mais baixo, conforme a Genial/Quaest. Os que consideram o governo regular caíram de 32% para 28%. Não sabem ou não responderam continuam em 3%.

PESARAM DESCLARAÇÕES SOBRE ISRAEL

Segundo o levantamento, os índices foram puxados principalmente pela opinião dos evangélicos no que diz respeito às declarações de Lula sobre o conflito entre Israel e Palestina.

"A pior avaliação veio dos evangélicos, que respondem por 30% do eleitorado brasileiro, influenciado pelas declarações em que Lula comparou a guerra em Gaza com a ação de Hitler na Segunda Guerra Mundial", diz o levantamento. A comparação foi considerada exagerada por 60% dos entrevistados e por 69% dos evangélicos.

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