Recife e Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial firmam convênio para inovação
O convênio visa promover um programa de transformação econômica por meio do desenvolvimento de ecossistemas de inovação da capital
A capital pernambucana será o marco zero de um projeto pioneiro que busca transformar a maneira como inovação e desenvolvimento econômico são promovidos no Brasil. O projeto, que será capitaneado pela Prefeitura do Recife e pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), tem como objetivo principal desenvolver e testar um novo modelo de ecossistema de inovação sustentável. Isso envolve a criação de um ambiente onde o setor produtivo, governo, academia e sociedade possam colaborar de maneira eficaz para identificar, fomentar e implementar soluções inovadoras.
Basicamente, é uma maneira de unir diferentes setores da sociedade para identificar e resolver problemas de forma regionalizada, inovadora e colaborativa. O projeto começa no Recife, como um laboratório, que poderá ser replicado para todo País.
Isso será possível por meio da concepção da plataforma C.O.R.E.T.O (Conexões para Revolução Empreendedora e Tecnológica Online) que funcionará como um ecossistema de inovação e que propiciará um ambiente para promover o desenvolvimento consistente de startups e negócios inovadores na cidade. Por meio da plataforma, será possível realizar o acompanhamento dos negócios até a consolidação no mercado, além de permitir a conexão com os principais atores envolvidos e o acesso a oportunidades públicas e privadas que aceleram a entrega de soluções criativas, inovadoras e tecnológicas.
CONEXÕES PARA DESENVOLVIMENTO
"Vamos conectar os atores do setor produtivo, de governo, da academia e da própria sociedade para fomentar soluções inovadoras que atendam às necessidades da nossa cidade e dos recifenses. Nossa ideia é criar um ambiente de troca de oportunidades, enfatizando a capacidade criativa do território e integrando-a com vocações locais. A plataforma almeja mobilizar talentos diversos, identificar demandas e oportunidades territoriais, e impulsionar a conexão entre diferentes atores do ecossistema, incluindo empresas, startups, instituições de ensino, incubadoras, aceleradoras e especialistas em tecnologia", explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Rafael Figueiredo.
Para Ricardo Cappelli, presidente da ABDI, a cidade do Recife foi escolhida como laboratório inicial devido ao seu histórico em tecnologia e inovação, materializado pelo seu polo tecnológico de referência, seu ecossistema de inovação pujante e por iniciativas municipais como o reconhecido programa de inovação aberta E.I.T.A! Recife. "Em suma, busca-se transpor o abismo entre a produção científica e a aplicação de tecnologia e inovação na prática, utilizando Recife como modelo para outros municípios, o que possibilitará sua replicação futura para outras localidades e realidades. A meta final é criar um ambiente de inovação que beneficie a comunidade local, promovendo o crescimento econômico sustentável e a transformação digital em todo o país", explica Cappelli.
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