Pernambuco tem terceiro maior saldo de empregos formais do Brasil

Resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foi divulgados pelo Governo Federal nesta setxa-feira (27), sendo positivo no País

Publicado em 27/09/2024 às 18:13

Pernambuco alcançou, no último mês de agosto, a maior geração de empregos do Nordeste, com 18.112 novas carteiras assinadas no período. O resultado é o terceiro maior do País, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Este é o sétimo mês de saldo positivo de empregos no Estado em 2024, sendo o quarto consecutivo. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, são quase 43,5 mil novos postos de trabalho formais gerados. De janeiro do ano passado até o momento, o estado criou 94.937 empregos. Os dados são do Novo Caged, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

“A geração de empregos formais em agosto confirma que Pernambuco está voltando a ser líder do Nordeste e referência para o País. Fomos um dos três estados do País com maior geração de emprego com carteira assinada. O resultado acumulado é que em pouco mais de um ano e meio do nosso governo, já são mais de 94 mil empregos criados, resultado de muito trabalho para recolocarmos Pernambuco nos trilhos. O emprego é transformador e é o caminho efetivo e direto para combater desigualdades, gerar renda e se multiplica em muitas outras consequências positivas que nos animam a trabalhar ainda mais”, declarou a governadora Raquel Lyra.

As informações levantadas apontam o fortalecimento da economia local e a confiança do ambiente empresarial pernambucano, segundo o governo. “Os números evidenciam um crescimento consistente no Estado. O saldo de empregos deste mês de agosto é mais que o dobro do resultado de julho, que foi cerca de 7,5 mil, e 16% maior do que o observado no mês de agosto do ano passado. Tudo isso demonstra a efetividade dos esforços da gestão estadual para favorecer a produtividade das empresas e promover a empregabilidade da população”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco, Amanda Aires.

O avanço também é percebido quando analisados os dados de novos postos acumulados de janeiro a agosto em Pernambuco. Neste ano, o número (43.492) cresceu 68,2% em relação ao mesmo período do ano passado (25.852). Essa variação é superior ao crescimento nacional, que foi de 24%. Outro ponto importante observado no mês de agosto de 2024 é o aumento de 2,55% no salário médio de admissão pernambucano, na comparação com o mesmo mês de 2023. O valor saiu de R$1.779,65 para R$1.824,98.

SETORES

Todos os cinco grandes setores produtivos em Pernambuco tiveram saldo de empregos positivo no mês de agosto deste ano. O resultado foi puxado, principalmente, pelos setores de Indústria (6.498), Serviços (5.815) e Agropecuária (2.869). Em seguida, vieram Comércio (2.362) e Construção (566). O setor da Indústria, grande destaque no mês de agosto, teve seus principais resultados motivados pela indústria de transformação, mais especificamente, pelas atividades relacionadas ao fabrico e refino do açúcar.

EMPREGOS NO RECIFE

Em agosto de 2024, o Recife registrou, pelo oitavo mês consecutivo, um saldo positivo de empregos formais e se mantém como âncora da empregabilidade de Pernambuco. Foram 3.166 novos postos de trabalho com carteira assinada no mês, volume que coloca a cidade em segundo lugar no Nordeste.

O resultado do mês de agosto destaca 20.213 admissões e 17.047 desligamentos. O resultado de 3.166 postos formais contribuem para o acumulado de 16.974 postos formais em 2024 (janeiro a agosto). O setor de serviços foi o principal responsável pela geração de empregos em Recife em agosto, com a contratação de 12.871 profissionais e o desligamento de 10.255, resultando em um saldo positivo de 2.616 empregos. Os setores de comércio (532) e indústria (51) também contribuíram positivamente. Já os setores da construção (-32) e agropecuária (-1) apresentaram saldos negativos.

Em todo o País, a abertura de vagas formais de emprego somou 232 mil postos em agosto.  O resultado de agosto é a diferença de 2,23 milhões admissões contra 1,99 milhão de demissões. No acumulado do ano, o resultado ficou positivo em 1,72 milhão de postos de trabalho, enquanto nos últimos 12 meses (de setembro de 2023 a agosto de 2024) o valor soma 1,79 milhão.

 

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