Fazenda: Não procedem informações sobre análise de medidas fiscais de R$ 15 bi e R$ 10 bi
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros para debater o pacote de cortes
O Ministério da Fazenda esclareceu, por meio de nota, que não estão em discussão duas medidas de corte de gastos - uma de R$ 10 bilhões, que não atingiria áreas sociais, e outra de R$ 15 bilhões, com impacto em ministérios como o da Saúde, Desenvolvimento Social e Transportes. A informação circulou mais cedo na imprensa.
"O Ministério da Fazenda informa que não procedem informações veiculadas nesta quinta-feira (7) sobre a suposta análise de duas medidas fiscais, uma de R$ 15 bilhões, relacionada às áreas de saúde e transporte, e outra de R$ 10 bilhões. É importante ressaltar que tal informação não corresponde ao que vem sendo debatido entre a equipe econômica, demais ministérios e a Presidência da República", diz a nota da Fazenda.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros para debater o pacote de cortes de gastos.
REUNIÃO SEM DECISÃO
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deixou na tarde desta quinta-feira a sede da pasta, em Brasília, sem falar com a imprensa. Indagado por jornalistas sobre a possibilidade de o pacote de corte de gastos ser divulgado hoje, respondeu: "Nós estamos indo para uma reunião".
Haddad iniciou uma reunião ainda na manhã com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros. Eles debateram o pacote de corte de gastos no Palácio do Planalto. Entre os presentes, estavam os ministros da Casa Civil, Rui Costa; do Planejamento, Simone Tebet; da Gestão, Esther Dweck; da Educação, Camilo Santana; e do Trabalho, Luiz Marinho.
A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que a reunião em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discute medidas de ajuste fiscal com ministros acabou e será retomada às 14h de sexta-feira (7). As discussões nesta quinta-feira começaram pela manhã. Foram interrompidas para o almoço e por uma entrevista que Lula deu à CNN dos Estados Unidos. Depois as conversas foram retomadas por volta das 16h40.