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Atletas e entidades esportivas fazem doações para combater o coronavírus

Entidades esportivas e atletas ajudam com doações pessoas que estão sendo afetadas pela pandemia do coronavírus

Gabriela Máxima
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Publicado em 19/03/2020 às 8:15
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A FIFA e o sindicato mundial de jogadores, FIFPRO, estão conversando para ajudar a evacuar as jogadoras e jogadores de futebol do Afeganistão - FOTO: DIVULGAÇÃO

Da Redação e Da Agência Estado

A situação delicada que o mundo vive em consequência do coronavírus mobilizou diversas entidades esportivas no sentido combater e ajudar as vítimas da pandemia. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), foram doados pelo menos R$ 170 milhões para hospitais e pessoas que estão sem trabalhar. O presidente da Fifa, Gianni Infantino anunciou a doação de US$ 10 milhões (algo em torno de R$ 50 milhões) para a OMS. Vários torneios pelo mundo foram paralisados e os esportes vivem a expectativa de a pandemia amenizar seus efeitos para retornarem suas atividades.

JOGADORES

O zagueiro Leonardo Bonucci, da Juventus, doou 120 mil euros (R$ 660 mil) para o hospital Città della Salute, em Turim. Os médicos deste hospital foram os responsáveis por uma cirurgia no filho do jogador, Matteo, então com dois anos em 2016. De acordo com a unidade de saúde, "os recursos serão alocados na compra de duas máquinas de ultra-som portáteis e também para a compra de cerca de 50 máscaras de filtro de circuito de ar, reutilizáveis, com o material de reposição por cerca de dois meses de trabalho" O capitão do Napoli, Lorenzo Insigne, doou 120 mil de euros (R$ 550 milhões) para hospitais da região de Nápoles.

Não são apenas atletas que se mobilizaram. Torcedores do Napoli doaram a um hospital da região o valor do reembolso dos ingressos que haviam sido comprados para a partida de volta contra o Barcelona, na Espanha, pela Liga dos Campeões. Antes, torcedores do Atalanta já tinham se mobilizado para doar o valor recebido pelas entradas da partida contra o Valencia, que foi realizada sem público na Espanha.

O meia francês Paul Pogba, do Manchester United, foi além: lançou uma campanha pela internet para arrecadar fundos e prometeu que, se as doações ultrapassassem 30 mil euros (R$ 170 mil), contribuiria com a mesma quantia.

BASQUETE

Primeiro jogador da NBA a ser diagnosticado com coronavírus, o pivô francês Rudy Gobert doou US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões) para ajudar no combate à doença. "Eu sei que as pessoas foram afetadas de incontáveis maneiras. Essas doações são um pequeno gesto que refletem meu apreço e meu apoio a todas essas pessoas e são o primeiro de vários passos que pretendo dar para fazer a diferença de um modo positivo", disse.

Gobert distribuiu o valor de maneira a atender setores que ele considera importantes. Assim, US$ 200 mil (R$ R$ 1 milhão) foram destinados a trabalhadores do ginásio em que o Utah Jazz manda seus jogos e foram afetados pela suspensão das partidas; famílias afetadas pela pandemia em Utah e famílias de Oklahoma City repartirão US$ 100 mil (R$ 500 mil) em cada localidade; e outros US$ 100 mil vão ser enviados à França para socorrer vítimas da pandemia no seu país natal.

Karl-Anthony Towns, pivô do Minnesota Timberwolves, fez uma doação de US$ 100 mil (R$ 500 mil) a uma clínica que começou a implementar testes para detectar o coronavírus. Como a temporada da NBA está paralisada, os funcionários dos ginásios estão sem trabalhar e consequentemente sem receber. Por isso, jogadores se mobilizam para ajudar financeiramente os profissionais que trabalham nas arenas.

O primeiro foi o ala-pivô Kevin Love, do Cleveland Cavaliers, com doação de US$ 100 mil (R$ 500 mil). A atitude foi seguida por outros jogadores, como Giannis Antetokounmpo, do Milwaukee Bucks, que doou a mesma quantia. A lenda do basquete e hoje dono do Charlotte Hornets, Michael Jordan anunciou que vai fazer doações junto dos jogadores da equipe para os funcionários, mas não especificou os valores.

Franquias como o Milwaukee Bucks, Golden State Warriors e o Minnesota Timberwolves também se engajaram à campanha. O Milwaukee anunciou que vai igualar cada pagamento realizado por algum jogador aos funcionários dos ginásios e o Golden State e o Minnesota doaram US$ 1 milhão (R$ 5 milhões) cada.

AUTOMOBILISMO

As doações também estão vindo da Fórmula 1 - a família dona da Ferrari anunciou a doação de 10 milhões de euros (R$ 55 milhões) para o governo italiano investir em equipamentos médicos e no auxílio aos infectados pela pandemia -, de tenistas como a romena Simona Halep e o espanhol Rafael Nadal e de astros do futebol americano e do beisebol.

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