jogos de tóquio 2020

Adiamento da Olimpíada de Tóquio por causa do coronavírus exigirá sacrifícios e comprometimento de todos

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach,fez alerta a organizadores, COI, federações internacionais e atletas. Uma força tarefa vai avaliar as consequências do adiamento

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Publicado em 25/03/2020 às 9:39 | Atualizado em 25/03/2020 às 12:34
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Presidente do COI, Thomas Bach, disse escolher nova data para os Jogos é um desafio - FOTO: AFP

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, declarou nesta quarta-feira que o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 para 2021 exigirá "sacrifícios e compromissos de todas as partes" (organizadores, COI, federações internacionais, atletas...).

Em uma entrevista coletiva por telefone, Bach também anunciou a criação de uma "força tarefa" para avaliar as diversas consequências do adiamento do evento, algo inédito em tempos de paz desde a primeira edição dos Jogos da era moderna em 1896. A edição foi comemorada por entidades como o comitês olímpicos do Brasil (COB), da Austrália, da Inglaterra, a Associação Internacional de Atletismo (World Athletics), a Associação de Ginástica dos Estados Unidos, e a Fifa.

Thomas Bach destacou que a questão de um cancelamento puro e simples das Olimpíadas foi abordada. "Certamente a questão de um cancelamento foi debatida e estudada, mas ficou muito claro desde o início que o cancelamento dos Jogos nunca foi uma prioridade, já que nossa missão era organizá-los e tornar possível o sonho dos atletas", destacou Bach.

Ao ser questionado sobre os parceiros dos Jogos, Bach afirmou que "é lógico que os patrocinadores de Tóquio-2020 conservem seus direitos, embora aconteçam em 2021".

Perguntado sobre a Vila Olímpica, Bach declarou que "esta é uma das milhares de questões que precisarão de resposta".

Independente do que acontecer, será necessário adiar por vários meses a utilização dos equipamentos que o Comitê Organizador deve liberar em seguida, como os apartamentos da Vila Olímpica que devem receber 11.000 atletas antes da cessão.

Segundo as imobiliárias, 4.145 apartamentos devem ser vendidos. De um primeiro lote de 940 colocados à venda em 2019, a maioria encontrou compradores, de acordo com a imprensa local

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