Jogos Olímpicos

Adiamento dos Jogos Olímpicos deve gerar dívida de R$ 13 bilhões para o Japão

Comitê Olímpico Internacional (COI) foi pressionado por federações e atletas para adiar a competição por conta da pandemia do coronavírus. Decisão aconteceu na terça, dia 24

Gabriela Máxima
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Gabriela Máxima
Publicado em 25/03/2020 às 10:15 | Atualizado em 25/03/2020 às 10:45
ARIS MESSINIS / POOL / AFP
DÚVIDAS Após o primeiro adiamento, Olimpíada foi remarcada para ocorrer entre 23 de julho e 8 de agosto - FOTO: ARIS MESSINIS / POOL / AFP

O adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio causará um prejuízo de aproximadamente R$ 13 bilhões (US$ 2,7 milhões) para o Japão. Por conta do coronavírus, o maior evento esportivo do mundo foi adiado para 2021 - estava marcado para acontecer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto - e deve levar uma dívida para os contribuintes do país. As informações são do jornal Nikkei, do Japão, que é especializado em economia.

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De acordo com a publicação, há muitas dúvidas sobre os contratos firmados entre o país e patrocinadores, empresas, produtos, estrutura, entre outros serviços. Há o custo da manutenção dos equipamentos, que se estenderá por mais um ano, além de possíveis mudanças nos locais de jogos. 

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, disse que esses assuntos foram abordados nas reuniões que a entidade teve com o Japão e o primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, prometeu tentar reduzir valores dos prejuízos. "Os japoneses terão um custo adicional. Mas Abe se comprometeu em fazer tudo que for possível. Há muitos impactos para todos, então temos que fazer desses Jogos um símbolo de união", argumentou o mandatário.

Os Jogos Olímpicos foram adiados na última terça-feira, depois de uma teleconferência entre membros do COI e do comitê organizador do Japão. As entidades sofreram muita pressão por parte das federações esportivas e atletas, que alertaram sobre os efeitos da pandemia do coronavírus e a impossibilidade de realizar um evento de grande proporção em julho de 2020. 

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