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Presidente do Afogados dispensa três jogadores e destaca dúvidas com pandemia do coronavírus

Presidente do Afogados, João Nogueira, ressaltou que espera pandemia passar para organizar elenco para as competições

Gabriela Máxima
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Publicado em 02/04/2020 às 11:51 | Atualizado em 02/04/2020 às 12:08
BRUNO CANTINI/ATLÉTICO-MG
ogadores do Afogados estão treinando no Vianão. - FOTO: BRUNO CANTINI/ATLÉTICO-MG

O presidente do Afogados, João Nogueira, revelou preocupação com a situação do clube diante da pandemia do coronavírus. O mandatário explicou que precisou dispensar três jogadores do elenco e que ainda não sabe como fará com o término do contrato dos jogadores, no dia 30 de abril.

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Em entrevista ao programa Bate Rebate, da Rádio Jornal, o presidente explicou o drama vivido pela Coruja. "A situação dos clubes não está fácil. Depois dessa pandemia...três jogadores já saíram do elenco e estamos aguardando para ver o que se pode fazer. O contrato dos jogadores termina no dia 30 de abril. Até la tem que segurar, não sei como vai ser para pagar", confessou o presidente.

Ele disse que a crise ocasionada pela pandemia o obrigou a dispensar três jogadores, Aurélio, Juninho e  Sacramento. "Falei com (treinador) Pedro Manta. Sabemos que o elenco está inchado e perguntei quem poderia sair para aliviar a folha. E terminamos dispensando os três, com tudo certinho. Pagamos os salários todos em dia", falou. 

Elenco em quarentena

Afogados da Ingazeira não tem casos confirmados de coronavírus. Mas a população sertaneja segue a recomendação do isolamento decretada pelo governo do estado. Seis atletas da Coruja estão na cidade e o resto do elenco voltou para suas casa. O clube firmou contrato com os jogadores até o dia 30 de abril, data anteriormente prevista para o encerramento do Campeonato Pernambucano. Questões referentes à disputa da Série D seriam planejadas a partir dos resultados do Estadual e perspectivas para o Brasileiro. 

João Nogueira explicou a situação. "Pensamos que a partir do dia 30 vamos analisar quem interessa fica e quem não a gente vai dispensar. Muitos clubes fizeram contrato até agosto. Mas a gente decidiu que iria focar até o Pernambucano. Depois resolveria a Série D. Os jogadores que interessarem ao clube a gente faz um novo contrato. Não é possível que a Federação, logo depois que essa pandemia terminar, vai reiniciar o Pernambucano", concluiu. 

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