O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quinta-feira (21), na transmissão de sua Live semanal, que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, libere o retorno do futebol carioca. O assunto, segundo Bolsonaro, foi discutido numa reunião com o próprio prefeito, nesta tarde. O tema divide os próprios clubes da cidade.
"Estive com o Crivella hoje conversando sobre a volta do futebol. No primeiro momento, muitos jogadores eram contra, e agora é um outro entendimento. Obviamente, sem torcida. Está nas mãos do Marcelo Crivella", comentou o presidente da República.
"Os jogadores querem. O que interessa é isso: os jogadores querem voltar a jogar. E afinal de contas, não sabe até quando vai esta pandemia e todo mundo pede por isso aí. Espero que o Marcelo Crivella resolva autorizar a volta do campeonato Carioca Espero que o mesmo aconteça nos demais Estados", reforçou Bolsonaro.
Parecer favorável
O presidente disse que o Ministério da Saúde poderá emitir parecer favorável aos jogos de futebol no Brasil. "No que depender do Ministério da Saúde, é favorável a dar um parecer nesse sentido, para que a gente possa assistir um futebolzinho no sábado, no domingo. Até ajuda a deixar o povo em casa, menos estressado."
O assunto coloca em campos opostos os quatro grandes do Rio. Vasco e Flamengo são favoráveis à retomada, enquanto Botafogo e Fluminense pedem maior cautela no momento. Os presidentes dos dois primeiros clubes, inclusive, almoçaram com Bolsonaro na terça-feira, em Brasília.
Na ocasião, discutiram o retorno do futebol brasileiro e também a possibilidade de ambos os times retomarem seus treinos no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Isso porque Crivella impediu o retorno das atividades no Rio. Mesmo assim, o Flamengo retomou os trabalhos na terça-feira, contrariando a decisão da prefeitura.
O Estado do Rio de Janeiro confirmou nesta quinta-feira mais 175 mortes por covid-19 e 1.717 novos casos da doença no período de 24 horas, segundo boletim divulgado pela secretaria estadual de Saúde. Agora o Estado soma 3.412 mortes e 32.089 casos desde o início da pandemia.
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