Emocional

Psicóloga diz que lado emocional dos atletas precisa ser trabalhado na volta do futebol

Clubes pernambucanos devem retornar aos treinamentos a partir desta segunda-feira (15)

Lucas Holanda
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Lucas Holanda
Publicado em 12/06/2020 às 12:11 | Atualizado em 12/06/2020 às 12:11
ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
Últimos Clássico das Multidões com público foi na Copa do Nordeste. - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

Após três meses de paralisação por conta da pandemia do novo coronavírus, o futebol deve retornar de forma gradual em Pernambuco a partir desta segunda-feira (15). A data prevê o retorno aos treinamentos dos clubes do Estado, mas nem todos terão condições de voltar dia 15. Os clubes vão voltar seguindo um protocolo rigoroso com medidas sanitárias feito pela CBF e FPF com o aval das autoridades de saúde de Pernambuco. Apesar da data para os treinos, a volta do Estadual ainda não está marcada oficialmente no calendário, apesar do presidente da FPF ter declarado em entrevista à Rádio Jornal que queria retomar e finalizar o campeonato no mês de julho.

Para a psicologa Aritana Azevedo, o lado emocional dos atletas precisa ser trabalhado no retorno do futebol pernambucano. Em entrevista à Rádio Jornal, a profissional destacou que os jogadores são acostumados a treinarem diariamente de forma coletiva e, por conta deste distanciamento obrigatório, isso acaba causando uma ansiedade enorme. Aritana também reforçou que a maioria dos atletas desenvolve esta ansiedade, mas detalhou que os estágios dela são variados de pessoa para pessoa.

'Esse período foi atípico para todos nós e atletas. A ansiedade é algo normal diante desta situação. Diante desta situação que enfrentamos, estamos ansiosos. A gente precisa entender como os atletas se comportaram durante esta paralisação para a partir daí a gente analisar e trabalhar para ajustar essa ansiedade. A vida dos jogadores é totalmente voltada para os treinos e competições, regras diárias. Quando toda a rotina é interrompida, é necessária uma adaptação. Alguns conseguem se adaptar melhor do que os outros, pois conseguem passar por essa fase com mais tranquila. No entanto, para alguns foi um momento de tristeza mais intensa e com falta de motivação. Então todos esses pontos precisam ser trabalhados no retorno", comentou Aritana Azevedo.

"Alguns atletas aprenderam a conviver em família durante este período de paralisação, já que diante da rotina acelerada os atletas não têm folga. São muitas viagens e as férias são curtas, de apenas um mês. É importante que essas habilidades dos atletas possam ser ajustadas neste retorno. Vamos analisar caso a caso para intervirmos de forma correta e pessoal, respeitando a realidade de cada atleta", finalizou a psicologa pernambucana.

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