Na primeira divisão do Campeonato Pernambucano desde 2016, o Vitória vem sofrendo com a paralisação da pandemia pelo novo coronavírus. No entanto, o clube não enfrenta apenas esse problemas e um deles é o estádio. Em entrevista para Ralph de Carvalho, da Rádio Jornal, o presidente Paulo Roberto destacou que jogar na Arena de Pernambuco é prejudicial para o time da Zona da Mata do Estado.
Ouça a entrevista na íntegra:
“O Vitória passa por momento difícil há quatro anos. O Vitória não joga na cidade, não tem como jogar no estádio, que praticamente inexiste hoje, o Vitória tem que treinar no CT ou na Cidade de Chã Grande que são 36 km, ida e volta são 72 km, joga na Arena de Pernambuco, e todo mundo viu como era com o Náutico, apesar de ser o melhor equipamento de esportes que nós temos no estado, mas o Vitória sofre e isso prejudica muito o nosso time. E esse é um dos principais fatores que vem prejudicando o vitória há 3 ou 4 anos”, afirmou o presidente.
Apesar das dificuldades, Paulo Roberto exaltou o trabalho que vem sendo feito para manter o clube na Série A1 do Pernambucano durante esses cinco anos e explicou que um possível W.O. pode ser considerado justa causa, evitando assim uma punição futura.
“Mesmo assim o Vitória vem fazendo um trabalho bom. Não é porque estamos na lanterna que o Vitória também está lutando para a volta do campeonato. O W.O. está no artigo 203 do CBJD e é para quem não tem justa causa e eu acredito que uma pandemia é justa causa para qualquer clube. Eu não quero ir para a segunda divisão e por esse motivo que eu quero um time qualificado”, completou.
Situação do G7
Os outros integrantes que integram o G7 de Pernambuco (que não contam com o Trio de Ferro da capital) vivem cenários distintos. Enquanto alguns clubes aprovam um possível retorno já no dia 3 de julho, outros se quer tem contratos em vigência com atletas para a disputa do restante da competição. Saiba tudo sobre o cenário dos clubes na matéria de Pedro Alves.
Comentários