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Seis pilotos não se ajoelham em ato antirracista liderado por Hamilton

Antes do hino no GP da Áustria, os 20 pilotos da Fórmula 1 se ajoelharam em protesto antirracista

Gabriela Máxima
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Gabriela Máxima
Publicado em 06/07/2020 às 8:29 | Atualizado em 06/07/2020 às 8:39
Mark Thompson/AFP
Pilotos se reuniram para reforçar luta antirracista na Fórmula 1 - FOTO: Mark Thompson/AFP

Liderados pelo hexacampeão Lewis Hamilton, os 19 pilotos da Fórmula 1 se reuniram em ação de luta antirracista antes da execução do hino no GP da Áustria. Todos estavam com uma camisa preta que vem acompanhada pela mensagem "Fim ao Racismo", salvo Hamilton, que vestiu uma roupa com a frase "Vidas Negras Importam". Seis dos 20 pilotos não quiseram se ajoelhar e, posteriormente, justificaram a postura nas redes sociais.

Charles Leclerc, da Ferrari, falou que o fato de não ter se ajoelhado não o torna menos comprometido com a luta antirracista. "Todos os 20 pilotos estiveram reunidos com seus times contra racismo e preconceito, ao mesmo tempo abraçados com os princípios da diversidade, igualdade e inclusão, em apoio ao comprometimento da Fórmula 1 e da FIA. Acredito que o que importa são os fatos e comportamentos diários e não gestos formais que podem ser vistos como controversos em alguns países. Não vou ficar de joelhos, mas isso não me torna menos comprometido do que outros na luta contra o racismo", escreveu o piloto que foi o segundo lugar no GP da Áustria.

Além de Leclerc, Max Verstappen, Carlos Sainz, Kimi Raikkonen, Daniil Kavyat e Antonio Giovanazzi não se ajoelharam no ato. "Estou muito comprometido com a igualidade e a luta contra o racismo. Mas acredito que todos têm o direito de expressar do jeito que cada um quiser. Não ficarem de joelhos hoje, mas respeito e apoio as escolhas de cada piloto", comentou Verstappen. 

"Fórmula 1 com diversidade e inclusão"

"Hoje foi um dia importante para mim e para as pessoas que trabalham com a esperança de dias melhores. Por mais igualdade e uma sociedade mais justa. Eu posso ser crítico na mídia e em outros lugares, mas minha luta é pela igualdade, não por política nem promoção. Para mim foi um capítulo emocionante e pungente no processo de fazer a Fórmula 1 mais diversa e inclusiva. Eu quero um futuro melhor para nossa geração e para os próximos depois de nós. Ainda tem muito que precisa ser feito", escreveu Lewis, é que é o primeiro piloto negro na principal categoria de automobilismo internacional e, inclusive, é hexacampeão e está na busca por marcar a história do esporte. 


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