Por conta da pandemia do novo coronavírus, as ruas do Recife não se coloriram para o Clássico das Multidões. A tranquilidade predominou nas avenidas que conduziam à Ilha do Retiro. Nada de buzinaços, bandeiras e torcedores de Sport e Santa Cruz circulando nos arredores no estádio Adelmar da Costa Carvalho. Apesar de a partida ter sido de portões fechados, um forte efetivo policial foi escalado para coibir qualquer possível confronto de membros das torcidas uniformizadas dos dois clubes, mas nenhum incidente foi presenciado pela reportagem do JC.
Faltando pouco mais de dez minutos para o início da partida entre Sport e Santa Cruz, uma cena bastante inusitada. Um torcedor tricolor caminhava sozinho, trajando a camisa do clube e carregando uma bandeira do Santa nas costas. Sem ser incomodado, já que não tinha torcedores do Sport pelas ruas, ele passou calmamente pela entrada da bilheteria do arco e seguiu pela avenida Sport Club do Recife. Algo que, talvez, em dia de jogos com os portões abertos, seria difícil de presenciar sem relatar nenhum tipo de tumulto.
Um torcedor vestido com as cores tricolores e com uma bandeira do Santa Cruz nas costas acaba de passar na frente da Ilha do Retiro tranquilamente. pic.twitter.com/xb1MsacZgI
— Jornal do Commercio (@jc_pe) July 19, 2020
Com a bola rolando, o único barulho que se ouvia era dos torcedores que assistam a partida nos prédios ao lado da Ilha do Retiro. Apesar de as bandeiras do Sport predominarem nas nas varandas, alguns tricolores ostentaram as cores vermelha, branca e preta... E, ao final do clássico, foram eles que gritaram mais alto das sacadas dos edifícios com a vitória coral.
Sem a possibilidade de torcer nas arquibancadas da Ilha do Retido, a família Albuquerque, rubro-negro-negra, se reuniu para assisitir o Clássico das Multidões na varanda e recebeu o tricolor Marcelo Cazé. pic.twitter.com/v9jGiOtobg
— Jornal do Commercio (@jc_pe) July 19, 2020
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