Dentro de campo o Sport vive um momento conturbado. Devido aos maus resultados, o Leão demitiu Daniel Paulista e contratou Jair Ventura para dar prosseguimento e tentar atingir o principal objetivo: escapar do rebaixamento. Fora de campo, a situação é tão complicada quanto. Financeiramente o Leão vem passando por dificuldades graves e diante deste cenário, a direção do clube estuda a possibilidade de antecipar as eleições.
A informação foi passada pelo comentarista Ralph de Carvalho, da Rádio Jornal. A eleição no Sport deixaria de ser em dezembro e passaria para novembro. A ideia teria partido diretamente do presidente do clube, Milton Bivar, na reunião do Conselho Deliberativo, na última terça-feira. Ainda não está definido se Milton vai sair como candidato, mas é garantido que haverá um candidato do seu grupo.
O grupo do atual presidente tem um planejamento de pagar R$ 30 milhões dos débitos do Sport ainda este ano e não quer mudar o planejamento para alguém que possa endividar ainda mais o clube. Milton Bivar deve conceder entrevista para explicar a situação hoje, no Bate Rebate - Futebol, a partir das 10h30, na Rádio Jornal.
NOVA PENHORA
O Sport terá mais uma bronca para resolver. Isso porque a justiça autorizou a penhora de parte da sede da Ilha do Retiro por conta de um débito com a empresa IBGM, que pertence ao ex-dirigente rubro-negro Laércio Guerra. O valor da ação é de R$ 3.882.165,40, referente a um empréstimo que o diretor fez ao Leão em 2018. É a segunda penhora que esta parte da sede do Sport sofre. Em junho deste ano, a justiça também penhorou por dívida com o próprio Laércio, mas essa como pessoa física - a atual é como jurídica.
Ao JC, a advogada Gisele Martorelli, que representa Laércio, falou sobre o caso. "A princípio esse valor tem que ser pago à vista, mas nada impede de haver alguma composição entre as partes", diz Gisele, que completa afirmando que o Sport não a procurou para buscar um acordo. "Até onde eu sei, não. A mim, não", disse a advogada.
Com as duas penhoras, o bem agora vai passar por uma avaliação. Se o valor for maior que o da dívida, a penhora deixa de existir, de acordo com a advogada do ex-dirigente rubro-negro.
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