SEGUNDONA

Com Kleina, Náutico se destaca ofensivamente na Série B

Dos 13 gols marcados pelo Náutico nesta Série B, 11 foram no comando do técnico Gilson Kleina.

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Túlio Feitosa
Túlio Feitosa
Túlio Feitosa
Publicado em 20/09/2020 às 1:13 | Atualizado em 20/09/2020 às 1:14
ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM
RECUPERAÇÃO Após início ruim, Náutico está crescendo na competição - FOTO: ALEXANDRE GONDIM/JC IMAGEM

Com 13 gols marcados, o Náutico protagoniza um dos melhores ataques da Série B do Campeonato Brasileiro. E muito disso graças à chegada de Gilson Kleina que, em seis partidas, fez o time marcar 11 vezes. Mesmo não tendo conquistado a vitória contra a Chapecoense na sexta (1x1), o ataque alvirrubro não passou em branco contra a melhor defesa da competição.

Ainda na era Gilmar Dal Pozzo, e tendo Dudu Capixaba como interino, o Timbu chegou a marcar apenas dois gols nas primeiras quatro rodadas da Segundona. A média de gols, que era de 0,5 por jogo, passou a ser de 1,3. Se isolarmos apenas as partidas de Gilson Kleina com o Náutico, a média sobe para 1,8 gols por jogo.

O atual comandante alvirrubro falou, após o jogo contra a Chapecoense, sobre desenvolver jogadores que constroem jogadas, o que faria seus sistema ofensivo ser, de fato, eficiente contra os adversários. "Quando nós chegamos, a ideia era fazer a equipe ser mais propositiva, não resta dúvidas. Mas para que isso acontecesse, você precisa ter jogadores construtores. Você tem que entender a faixa do campo, como que você pode passar pelas linhas adversárias. E isso estamos trabalhando diariamente", destacou Kleina.

Vindo de um bom placar contra o Botafogo-SP, o Náutico teve o grande desafio ao encarar a Chapecoense. A equipe Catarinense só havia tomado dois gols em sete jogos e era a melhor defesa de todas as divisões do Campeonato Brasileiro. Mas Gilson Kleina ainda fez o Timbu se impor durante os 90 minutos, chegando a abrir o placar com gol de Kieza.

Hoje tivemos um pouquinho de dificuldade porque eles fecharam um pouquinho por dentro, e aí liberamos os laterias e tivemos mais jogadas pela linha de fundo. Então nós geramos muita dúvida na marcação da Chapecoense, que é uma equipe que defende muito bem", explicou o treinador.

RESPEITO

Com um ataque mais eficiente, Gilson Kleina falou do desafio que é encarar cada equipe, mas destacou a postura que os adversários vêm tomando contra o Náutico. "A gente sabe que cada jogo é uma história, cada jogo é uma estratégia de entender como neutralizar o adversário. Mas uma coisa que já ta chamando atenção é que os adversários já vêm com as asinhas baixas para enfrentar o Náutico", completou.

Sem data para enfrentar o Sampaio Corrêa, que irá disputar a final do Campeonato Maranhense no próximo final de semana, o Timbu deve entrar em campo apenas na terça-feira (29), contra o Cuiabá, líder da Série B, na Arena Pantanal, em Mato Grosso.

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