Os organizadores da Olimpíada de Tóquio propuseram nesta sexta-feira (25) reduzir o número de funcionários nos Jogos do próximo ano e encurtar o período de abertura dos locais de treinamento, como parte de um plano para realizar um evento simplificado em meio à pandemia.
Os Jogos, originalmente programados para começar em julho deste ano, foram adiados por um ano pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e pelo governo japonês devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Desde então, os organizadores e autoridades do governo vêm buscando maneiras de cortar custos, simplificar os Jogos e proteger atletas e torcedores. Ainda assim, há dúvidas persistentes sobre a viabilidade de realizar um evento global em grande escala enquanto a pandemia continua.
O novo primeiro-ministro Yoshihide Suga vê o turismo como chave para retomar uma economia gravemente prejudicada e disse que deseja realizar a Olimpíada no próximo ano.
"Já estamos decididos a fazer isso [a olimpíada] no próximo ano, não importa o que aconteça", declarou o presidente de Tóquio 2020, Yoshiro Mori, a repórteres em uma coletiva de imprensa, após reunião online de dois dias com representantes do COI.
Mori afirmou que o número de autoridades, funcionários e outras pessoas associadas aos Jogos pode ser reduzido em 10-15%. A operação do centro de imprensa principal pode ser reduzida em oito dias e as cerimônias de boas-vindas para os atletas, canceladas, segundo ele.
Os organizadores de Tóquio também sugeriram um período de abertura mais curto para os locais de treinamento e redução da equipe para o revezamento da tocha.
No entanto, não havia planos para reduzir o número de atletas participantes, disse o CEO da Tóquio 2020, Toshiro Muto.
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