O executivo de futebol do Santa Cruz, Nei Pandolfo conversou neste sábado (12) com o repórter da Rádio Jornal João Victor Amorim. Confira alguns pontos da conversa. O Tricolor volta a campo neste domingo (13) contra o Remo, no Arruda, pela sexta rodada do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro.
Estamos trabalhado em todas as situações que envolvem o clube, esta mudança técnica, ajustando as situações e ao mesmo tempo trabalhando alguns nomes. Discutindo diariamente com Marcelo (Martelotte) para que a gente possa ter soluções que a gente vem trabalhando algum tempo em termos de contratações. Isso está sendo encaminhado para que Marcelo possa ter cada vez melhores condições de trabalho.
Tenho 40 anos no futebol, sendo 20 dentro e outros 20 fora de campo. Não me considero uma grife. Eu vivo de e para o futebol. Minha vida toda foi ligada ao futebol e eu busco deixar um legado de situações que a gente possa mudar o nosso futebol. As legislações que podem melhorar a vida dos atletas e dos profissionais envolvidos. É importante ex-atletas se prepararem para ocupar esses espaços.
Danny Morais tem (esse perfil). Brinco com ele que já está preparado e ainda está buscando mais soluções para a continuidade da vida dele no futebol. E não deixa de trabalhar no dia a dia, ajudando o time e o clube. E sempre próximo dos atletas, criando novos caminhos.
As funções do executivo de futebol depende do clube. Tem clube com mais recursos que trabalham com dois ou três profissionais. O Santa Cruz tem bons profissionais na parte de supervisão, de gerência e a gente chegou para agregar nesse setor. O executivo acompanha todos os processos, desde o registro dos atletas, da preparação jurídica, trâmites de jogadores, interação com o marketing e, claro, nas contratações. Me aproximo também dos atletas e dos seus empresários na hora das negociações.
Meu objetivo é trabalhar com a margem máxima, com 100% de acerto. O que vai cravar isso é no acesso, no final de janeiro. Estamos em uma caminhada com alguns percalços, saímos de competições sem perder, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, chegamos à final do Pernambucano, perdemos nos pênaltis e com dúvidas com questão de arbitragem. Estamos no bloco da frente da Série C e vamos lutar para manter até o final.
Não tive nenhum problema com Itamar (Schulle, ex-técnico do clube). Não conseguimos atender o treinador em todos os momentos. Essas situações são normais no futebol. Eu como executivo, não fico no escritório. Acompanho o treino, gosto de ficar à beira do gramado. O relacionamento com Itamar sempre foi bom e quanto tivemos alguma divergência de informação, você sempre viu o Nei junto do Itamar e, internamente, nessa discussão.
Sempre tivemos uma relação muito boa (jogaram juntos no Bragantino na década de 1990). Vamos juntos buscar as melhores situações e para que esse trabalho se concretize com o acesso.
É uma cobrança natural. Estamos em um processo com mais dificuldade em função da pandemia. Eles cobram, a gente vem com muita transparência passar a programação do que vai ser feito. E as coisas estão acontecendo. Às vezes não consigo resolver, mas escuto para dar um encaminhamento. Procuro criar um melhor cenário para todos.