corrupção no futebol

Fifa suspende presidente da Confederação Africana por cinco anos por corrupção

Ahmad Ahmad tem 60 anos e está no comando do futebol africano desde 2017

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Publicado em 23/11/2020 às 9:51
MOHAMED EL-SHAHED/AFP
Ahmad Ahmad em sorteio da Confederação de Futebol da África em janeiro de 2020 - FOTO: MOHAMED EL-SHAHED/AFP

A Fifa, em uma decisão de seu Comitê de Ética, anunciou nesta segunda-feira a suspensão por cinco anos de Ahmad Ahmad, presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF, na sigla em francês), por corrupção, como desvio de fundos. Além disso, aplicou uma multa de multa de 200 mil francos suíços (R$ 1,17 milhão).

O dirigente de 60 anos, à frente do futebol africano desde março de 2017 e candidato a um segundo mandato na CAF, além de ser vice-presidente da Fifa, já tinha sido colocado sob custódia policial por suspeita de corrupção em junho de 2019, em Paris.

Em seu comunicado oficial sobre a suspensão, o Comitê de Ética da Fifa concluiu que Ahmad Ahmad "falhou no dever de lealdade, concedeu presentes e outros benefícios, administrou fundos inadequadamente e abusou de sua função como presidente da CAF".

A investigação incidiu sobre várias questões relacionadas com a forma de atuação da CAF, incluindo, entre outras atividades, a organização e financiamento de uma peregrinação a Meca, na Arábia Saudita, e ligações a uma empresa de material esportivo.

Ahmad Ahmad, que suspendeu temporariamente suas funções após ter tido resultado positivo em um teste ao novo coronavírus, está proibido por cinco anos de exercer "qualquer atividade relacionada com o futebol", a nível nacional e internacional, mas pode recorrer à Corte Arbitra do Esporte (CAS, na sigla em inglês).

O dirigente, ex-treinador de futebol e político que foi secretário de Estado do Eesporto e ministro das Pescas de Madagáscar, anunciou no final de outubro que seria candidato, em 2021, a um segundo mandato à frente da CAF.

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