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Veja oito fatos que podem marcar a final brasileira da Libertadores

Tudo poderá ser conferido na tela do SBT, que transmite o jogo para todo o Brasil, com exibição da TV Jornal para Pernambuco.

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Marcos Leandro

Publicado em 30/01/2021 às 1:52
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Da Redação, com AFP

Uma pandemia a colocou em xeque, um europeu poderá reconquistar a América, um prêmio milionário e o Peixe a 90 minutos de se tornar o único brasileiro tetra. A final entre Santos e Palmeiras, neste sábado (30), no Maracanã, pode deixar várias marcas na história da Copa Libertadores da América.

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E tudo isso poderá ser conferido na tela do SBT, que transmite o jogo para todo o Brasil, com exibição da TV Jornal para Pernambuco. Veja abaixo oito fatos que podem marcar essa grande decisão.

Vírus e estádios vazios

A pandemia causou uma suspensão sem precedentes do torneio continental. No dia 12 de março, a Conmebol anunciou a paralisação da Libertadores devido à propagação da covid-19, que começava a atingir a América do Sul.

A essa altura, já haviam sido disputadas duas rodadas da fase de grupos com partidas memoráveis como o 0x0 no clássico de Porto Alegre entre Grêmio e Internacional, que terminou com oito expulsões, e a vitória do River Plate por 8x0 sobre o peruano Binacional.

A bola voltou a rolar no dia 15 de setembro, embora com as vibrantes torcidas sul-americanas longe das arquibancadas.A final no Maracanã, no Rio de Janeiro, será sem público, embora a Conmebol avalie que haverá a presença de cerca de 5 mil pessoas, entre árbitros, jogadores, técnicos, auxiliares, dirigentes, equipe operacional, segurança, jornalistas, pessoas credenciadas pelos patrocinadores e convidados especiais.

Terceira final brasileira

O clássico paulista entre Santos e Palmeiras será a terceira final brasileira da Libertadores.A primeira foi em 2005, quando o Athletico Paranaense e o São Paulo se enfrentaram, com vitória para o tricolor paulista.A segunda foi na edição seguinte, em 2006, entre São Paulo e Internacional, com o triunfo do time gaúcho.

Há apenas um outro caso de final entre times do mesmo país: o superclássico argentino River-Boca, em 2018, que acabou sendo disputado em Madri. O River levantou a taça.

Reconquista europeia?

Se o Palmeiras vencer, o português Abel Ferreira se tornará o terceiro técnico europeu a conquistar o troféu continental.Seu compatriota Jorge Jesus venceu pelo Flamengo na última edição.O croata Mirko Jozic foi o primeiro, em 1991, com o chileno Colo Colo.As outras 58 edições foram vencidas por treinadores sul-americanos.

Pela segunda taça

Cuca poderá entrar para um seleto grupo: a dos treze técnicos com dois ou mais títulos de Libertadores em sua galeria.O treinador do Santos conquistou sua primeira 'Liberta' pelo Atlético Mineiro de Ronaldinho Gaúcho em 2013.

Quatro de seus compatriotas conseguiram essa façanha: Lula com o Santos de Pelé (1962 e 1963), Telê Santana com o São Paulo (1992 e 1993), Paulo Autuori com Cruzeiro (1997) e São Paulo (2005) e Luiz Felipe Scolari com Grêmio (1995) e Palmeiras (1999).O técnico que mais venceu foi o argentino Carlos Bianchi: três com o Boca Juniors e uma com o Vélez Sarsfield.

Prêmio recorde

O vencedor da 61ª edição da Libertadores receberá 15 milhões de dólares, o valor mais alto da história da competição, afirmou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.O campeão receberá um total de 22 milhões, se somados os prêmios recebidos ao longo da competição.

Transmissão histórica

A final será transmitida para 191 países, um marco para o futebol sul-americano, segundo a Conmebol. A decisão também poderá ser assistida em voos comerciais e cruzeiros.

Brasileiro tetracampeão?

O Peixe pode se tornar o primeiro brasileiro tetracampeão da Libertadores. O Santos conquistou as edições de 1962, 1963 e 2011, e empatou com São Paulo e Grêmio como os maiores vencedores do Brasil.

Se vencer, ainda estará longe do maior vencedor, o argentino Independiente de Avellaneda, que tem sete títulos. Seguem atrás o Boca, com seis, e o Peñarol, do Uruguai, com cinco.

Terceiro venezuelano

A não ser que aconteça algum imprevisto, o camisa 10 santista, Yeferson Soteldo, será o terceiro venezuelano a disputar uma final de Libertadores. O habilidoso atacante de 23 anos, que também joga na seleção da Venezuela, é o titular absoluto da equipe de Cuca.

Soteldo vai gravar seu nome ao lado do goleiro Rafael Dudamel, vice-campeão pelo Deportivo Cali colombiano em 1999, e o meia Alejandro "El Lobo" Guerra, campeão pelo Atlético Nacional de Medellín em 2016.

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