Darlan obtém vaga na final do arremesso do peso e tenta pódio na quinta-feira
Brasileiro obteve marcar de 21,31 metros. O brasileiro só ficou atrás do norte-americano Ryan Crouser (22,05m), detentor dos recordes mundial e olímpico, e do neozelandês Tomas Walsh (21,49m.)
ESTADÃO CONTEÚDO
Darlan Romani garantiu vaga na final do arremesso do peso dos Jogos Olímpicos de Tóquio, nesta terça-feira (3), ao obter a marcar de 21,31 metros. O brasileiro só ficou atrás do norte-americano Ryan Crouser (22,05m), detentor dos recordes mundial e olímpico, e do neozelandês Tomas Walsh (21,49m.)
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"Emocionante ver a bandeira do Brasil subindo (ao ver a cerimônia de entrega do bronze de Alison dos Santos). Isso nos dá mais forças para continuarmos lutando. Minha esposa em especial, sei que é aniversário dela em casa, ela deve estar se acabando de chorar, ela sabe tudo que passamos esse ano... É difícil falar. Foi um susto para nós, meu irmão, mãe e eu ficamos com covid. Mas é isso, a gente ergue a cabeça, batalha e corre atrás. Hoje é mais um passo que demos para uma final olímpica. Estou dando meus 200% lá dentro", disse o atleta ao SporTV, após a sua participação.
ANÁLISE
Darlan admitiu que não teve um bom desempenho na primeira tentativa. "No primeiro arremesso vacilei um pouco (21 metros), poderia ter passado já, veio no segundo, mas é isso, vamos continuar focados. Torçam, mandam energias positiva, porque vamos atrás desse sonho", afirmou o catarinense, de Concórdia. Ele tem 30 anos, mede 1,88 metro e pesa 157 quilos.
Ouro nos Jogos Pan-americanos de Lima-2019, ouro nos Jogos Sul-americanos de Cochabamba-2018, prata nos Jogos Sul-Americanos de Santiago-2014, Darlan, que treina no clube Pinheiros, em São Paulo, obteve a marca de 22,61 metros, em 2019, nos Estados Unidos, que o torna recordista sul-americano e 11° melhor atleta no ranking mundial de todos os tempos da prova.
110 M COM BARREIRAS
Os brasileiros Rafael Pereira e Gabriel Constantino garantiram vaga, nesta terça-feira, para a disputa da semifinal dos 110 metros com barreiras nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Eduardo Rodrigues não teve a mesma sorte e acabou eliminado.
Terceiro colocado na quarta bateria, com o tempo de 13s46, Rafael explicou sua tática na prova. "Resolvi fazer prova agressiva e não técnica. Me comporto bem nas duas alternativas. Eu precisava de uma prova agressiva porque tinha atletas com tempos mais fortes e uma temporada mais forte do que a minha. Gostei do tempo, não é ruim, mas para a semifinal preciso acertar alguns detalhes técnicos, pois tem que ser uma corrida agressiva e técnica. É acertar esses erros e correr bem."
Gabriel Constantino foi o quinto na primeira bateria, com 13s55. O atleta não escondeu a emoção. "Estou feliz. Hoje minha vitória foi ter entrado na pista e realizado a prova. Uma semana atrás eu tive um estiramento e todo departamento médico se mobilizou para que eu voltasse à pista, e eu voltei. Foi emocionante porque até ontem eu estava ‘entro ou não entro?’, aí me falaram que essa oportunidade é de quatro em quatro anos e você deve entrar mesmo que para participar, vá ser feliz. E estou feliz hoje. Entrei no estádio e abri um sorriso mesmo estando vazio. Em 2016 fiquei fora por três centésimos e hoje estou aqui como titular competindo."
O norte-americano Grant Holloway foi o mais rápido do dia, com 13s02, enquanto o jamaicano Ronald Levy vem na sequência com 13s17. Os quatro primeiros de cada uma das cinco baterias se classificaram direto para as semifinais, além dos outros quatro melhores.