RIO DE JANEIRO

Projeto social de Maracaípe dá show em Sul-Americano de Jiu Jitsu e mira sucesso também fora dos tatames

ZR Team Maracaípe existe há cinco anos e planeja o desenvolvimento dos atletas como cidadão através da prática esportiva

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JC

Publicado em 30/08/2021 às 18:09 | Atualizado em 30/08/2021 às 18:32
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O grupo de jiu-jitsu da praia de Maracaípe, litoral sul de Pernambuco, deu show no Campeonato Sul-Americano da modalidade, disputado no Rio de Janeiro, realizado na última semana. A equipe formada por 13 atletas conquistou o primeiro lugar geral da competição, feito inédito em terras cariocas.  A conquista, no entanto, é a ponta do iceberg de um projeto social que já existe há 5 anos. É o ZR Team Maracaípe, liderado Bruno Rodrigues, cujas metas visam, principalmente, mudar a vida dos que disputam torneios de jiu-jítsu, como daqueles que miram o crescimento em outras áreas, a partir do legado esportivo. Ferramenta mais que eficaz para formar cidadãos.

“Nosso projeto social tem o objetivo de formar atletas, mas nem todos vão tomar rumo do esporte. Então, sabendo disso, temos a missão de formar cidadãos. Por exemplo, um dos nossos sonhos é colocar aula de inglês para todos. Isso tem um custo. Mas tem uma importância enorme para o atleta que vai viver do esporte. Ir para países desenvolvidos, que se comunicam por meio do inglês, uma espécie de língua oficial dos eventos”, afirmou Bruno Rodrigues, que contou com o apoio da secretaria de esportes de Ipojuca para a disputa  no Rio de Janeiro.

Para quem leva o esporte de maneira amadora, sem aspirações profissionais, Bruno lembra que o inglês ajuda aos ipojucanos ligados à indústria do turismo. “Quem sabe inglês já sai na frente dos outros. É um sonho, mas vamos lutar por ele e por outros”, adicionou.

Divulgação
Judocas pernambucanos no Rio de Janeiro - Divulgação

Nas viagens com a delegação, Bruno Rodrigues sempre ressalta a importância de se conhecer a cultura de onde estão. Ele mesmo viajou o mundo como surfista profissional promissor, isso antes do jiu-jítsu. A curiosidade de entender o povo e a região onde estava, agora, compartilha com os pupilos, os quais auxilia na formação de campeões por meio do esporte. Para o pódio ou para a vida.

“Foi uma diversão. Alcançamos um resultado inesperado. Em 2019, conquistamos quatro medalhas. Em 2020, cinco e ficamos com o terceiro lugar geral do evento, que foi um feito incrível, que nos trouxe muita felicidade. E, agora, levamos nove. Comemoramos muito e, no fim, tiramos um dia para conhecer o Rio de Janeiro. Alguns nunca viajaram de avião. Então, é importante conhecer a história e a cultura dos lugares para todos nós crescermos como cidadãos”, finaliza.

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