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Fim da linha! NÁUTICO é humilhado pelo Novorizontino e está moralmente REBAIXADO de maneira vergonhosa para a SÉRIE C; confira os detalhes da queda

Timbu perdeu por 6x0 e irá pela segunda vez para a Série C em cinco anos

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Haim Ferreira

Publicado em 14/10/2022 às 23:11 | Atualizado em 15/10/2022 às 0:04
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Com três rodadas de antecedência do Brasileirão, o Náutico está praticamente rebaixado para a Série C. Na noite desta sexta-feira (14), os alvirrubros foram humilhados e sofreram uma sonora goleada de 6x0 para o Novorizontino, em São Paulo.

Matematicamente e moralmente, a situação se tornou quase irreversível. Como só tem 30 pontos, o Timbu só conseguiria chegar até 39. Como o próprio Novorizontino, que era o primeiro time fora da zona de rebaixamento e venceu o confronto direto, eles foram a 40.

A única chance agora é vencer todos os seus jogos, torcer para a Chapecoense não somar nenhum ponto, além de precisar tirar um saldo negativo de 25 gols.

Em relação ao jogo, ineficiente, o Náutico saiu atrás do marcador logo aos 20 minutos e viu o placar aumentar aos 35 do primeiro tempo. Douglas Baggio foi o autor dos dois gols. Na volta do intervalo, os donos da casa não demoraram a ampliar e transformar em baile.

Ronald, Diego Torres, Romulo Azevedo e Hélio Cunha impuseram a pior goleada da temporada à equipe do técnico Dado Cavalcanti: 6x0.

Essa será a terceira vez na sua história que o Náutico jogará a Série C, a segunda no pequeno intervalo de cinco anos. Os anos foram os de 1999, 2018 e, agora, 2023.

Nem o mais pessimista dos alvirrubros imaginariam um desfecho semelhante no final desta temporada. Após bater na trave da Série A no ano passado, quando chegou a liderar a Série B e conseguir o recorde de invencibilidade da segundona (foram 14 jogos), as expectativas eram grandes para 2022.

O que se viu, no entanto, foi diferente. A equipe até conseguiu o bicampeonato pernambucano, mas apenas nos pênaltis, contra o jovem time do Retrô, que chegava à sua primeira decisão.

Eliminado na primeira fase da Copa do Brasil para o modesto Tocantinópolis, o Timbu foi longe na Copa do Nordeste e chegou à semifinal. Acabou caindo para o poderoso Fortaleza, que viria a ser o campeão.

Nesta Série B, foram 24 rodadas na zona de rebaixamento, em 34 partidas disputadas. Só na lanterna, foram 12 vezes, uma sequência amarga.

O reflexo da campanha tenebrosa se refletiu nos atritos entre a torcida, elenco e diretoria. Foram inúmeros os casos de tentativa de invasão aos vestiários dos Aflitos, gerando críticas públicas do ex-técnico Hélio dos Anjos à diretoria.

O clima também esquentou de dentro pra fora, mas com os atletas. No último jogo no Recife, quando venceu a Tombense por 4x3, o volante Richard Franco chegou a atirar um copo de água em direção a um torcedor.

Internamente, a situação também não era das melhores. O meia Jean Carlos, ídolo da torcida, chegou a ser colocado no banco de reservas pelo técnico Elano - um dos quatro que comandou o Timbu neste ano -, gerando críticas da torcida.

Em um jogo, os dois acabaram tendo uma discussão ferrenha no meio da partida, ganhando horas de debate no noticiário local.

Protestos também foram realizados na sede do clube, pedindo a renúncia do presidente Diógenes Braga, que ainda não completou um ano de mandato.

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