Open Garra Norte/Nordeste de Jiu-jitsu fecha calendário esportivo do Geraldão em 2022 com título de equipe pernambucana The Brothers; confira
Esse domingo (11) marcou o encerramento do movimentado calendário esportivo do Geraldão em 2022
Esse domingo (11) marcou o encerramento do movimentado calendário esportivo do Geraldão em 2022. A bola da vez foi Open Garra Norte/Nordeste de Jiu-jítsu, que tee sua 1ª edição disputada e contou com o Ginásio Esportivo Geraldo Magalhães como palco. O torneio contou com mais de 40 equipes inscritas e 600 atletas em todas as categorias e chaves.
A equipe pernambucana The Brothers foi a campeã do campeonato, com 441 pontos, seguida pela Game Fight, com 381 pontos, GF Team, com 262 pontos, e Rilion Gracie, com 244 pontos.
As chaves foram de pré-mirim (4 anos) a master (até 60 anos), com premiações, entre as categorias masculina e feminina, além do reconhecimento aos para-atletas.
Veja o resultado do Open Garra Norte/Nordeste de Jiu-jitsu
Paratleta vitoriense participa de primeira luta feminina de parajiu-jitsu no Recife
As paratletas Luana Karoline, de Vitória de Santo Antão, e Maria Heloísa, de Cabedelo (PB), protagonizaram a primeira luta de parajiu-jitsu feminina no Nordeste, no Ginásio Esportivo Geraldo Magalhães, nesse domingo (11). O embate também ocorreu no Open Garra Norte/Nordeste de Jiu-jitsu.
“Acreditamos no Jiu Jitsu como uma grande ferramenta de transformação. A inclusão de chaves com paratletas impacta diretamente pessoas com deficiência, despertando a vontade de praticar uma arte marcial e a partir daí enxergar novos horizontes e possibilidades. Desejo que esse seja apenas o início de um novo momento para o paradesporto", afirmou Marjorie Lins, idealizadora do evento, durante a abertura das chaves.
"Eu estou muito emocionada não só por este dia e pela luta, mas por acreditar cem por cento na inclusão. Incentivar lutas e espaços como esses do campeonato permitem que mais pessoas com deficiência despertem a vontade de treinar e acreditar que é possível ultrapassar limites", declarou Larissa Barros, professora de Luana Karoline.
“Essa luta é um marco para Heloísa, para mim, para a cidade de Cabedelo (PB) e para todo o nordeste. Esse evento é inédito, mas acredito que a partir desse teremos mais e mais incentivos”, reforçou o professor de Heloísa, Rômulo Martins.
Luana viu seu primo começar a treinar, mas não sabia se seria aceita. Até que conquistou não só os tatames da Black Belt, academia de Jiu Jitsu da paratleta, mas do mundo.
“A cadeira de rodas são as pernas de Luana e o céu é o limite para ela”, enfatizou a mãe, que fez questão de reforçar como a vida de todos da família mudou após a inserção da vitoriense no esporte.
Além do Jiu Jitsu Luana também é atleta da Seleção Brasileira de Bocha, sendo medalhista na Croacia.
“Depois que comecei a treinar me senti incentivada e deixei de me sentir presa. Passei a viver e a enxergar novas possibilidades”, disse Luana.
O parajiu-jítsu tem crescido em todo mundo, inclusive incentivando federações a destacarem categorias para esses atletas. Em Pernambuco, existe a Associação Pernambucana de Jiu Jitsu e Parajiu-jitsu, que tem atuado na disseminação e fortalecimento dos paratletas, a partir da promoção da inclusão de chaves em campeonatos, além da conquista de patrocínios.