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Preparador físico do Náutico fala sobre indefinição do futebol em Pernambuco

Preparador físico do Náutico Walter Grassmann espera por definição das datas de retorno das competições no estado

Gabriela Máxima
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Gabriela Máxima
Publicado em 01/07/2020 às 12:00 | Atualizado em 01/07/2020 às 12:00
Caio Falcão/CNC
Jogadores do Náutico iniciaram os treinos há três semanas - FOTO: Caio Falcão/CNC

A indefinição da volta do futebol em Pernambuco vem incomodando a comissão técnica do Náutico. De acordo com o preparador físico alvirrubro, Walter Grassmann, a ausência de uma data é um problema já existente e o clube busca soluções todos os dias durante os trabalhos junto ao elenco.  O Timbu aguarda o retorno do Campeonato Pernambuco e Copa do Nordeste. A Série B do Brasileiro está marcada os dias 8 e 9 de agosto.

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Grassmann falou sobre a situação no programa Bate Rebate, da Rádio Jornal. "Desde o começo estamos com um problema já existente. Essa falta de uma data específica, bater o martelo e falar quando vai começar a Copa do Nordeste, tal dia, o Pernambucano. Estamos procurando soluções dia a dia através de nosso trabalho. Estávamos preparados para jogar no próximo dia 5 e evidentemente se estivermos mais 10 ou 15 dias disponíveis para os treinamentos melhor ainda. Lógico que os jogadores ficam na ansiedade para poder atuar, eles ficaram 75 dias longe. E agora com os trabalhos, embora em grupos reduzidos, a parte técnica e tática têm evoluído muito em termos de quantidade e volume. Isso não é encarado como um problema. Não vai ter jogo? Não vai ter jogo e pronto. Vamos continuar nossa preparação normal esperando uma data correta para que a gente possa reiniciar as competições esse ano", comentou o profissional alvirrubro.

Trabalho de readaptação 

Grassman ainda falou sobre o trabalho desenvolvido com os jogadores do Náutico durante o isolamento social e como o processo foi importante para manutenção do condicionamento físico dos atletas.

"Nós tivemos pouquíssimos problemas porque era um incógnita. Primeiro o treino on-line e isso trazia uma incerteza de quando os atletas voltariam para o campo calçando chuteiras, batendo na bola. Fizemos um trabalho de readaptação, não só no plano físico como também com Gilmar, controlando volume através da fisiologia. Isso nada nos preocupa de forma acentuada. Quanto aos atletas, a insegurança de recomeçar, mas eles já vinham de um trabalho controlado em casa. Isso refletivo positivamente na reapresentação no dia 15", disse.


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