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VP do Náutico relata grupo abatido e critica árbitro: "Jefferson salvou a alma do juiz"

Diógenes Braga ressaltou a identificação que os jogadores têm com o Alvirrubro, e falou sobre o pênalti marcado a favor do Santa durante o jogo

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 30/07/2020 às 1:18 | Atualizado em 30/07/2020 às 1:18
BRENDA ALCÂNTARA/ JC IMAGEM
Diógenes Braga acabou sendo ameaçado por integrantes de uma Torcida Organizada do Náutico - FOTO: BRENDA ALCÂNTARA/ JC IMAGEM

A eliminação nos pênaltis foi dolorosa para o Náutico. O clima no vestiário foi de bastante pesar, como relatou o vice-presidente de futebol do alvirrubro, Diógenes Braga. Com um elenco formado por vários jogadores formados no clube e outros com passagem longa no Timbu, a identificação com a instituição é grande. Por isso, a perda é mais sentida.

"Evidentemente os jogadores estão abatidos e houve um empenho muito grande de conseguir ir para a final. Esses jogadores tem um comprometimento muito grande com a camisa. Quando a gente montou esse elenco, não baseamos apenas em qualidade técnica, currículo. Levamos muito em conta a identificação com o clube, então temos atletas muito identificados, exatamente porque o Náutico vive um processo de resgate que foi implantado, já andou e está em evolução. O elenco foi montado levando muito em conta isso e eles sentiram muito", falou Diógenes, em entrevista exclusiva ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal.

Arbitragem

O dirigente também comentou sobre a atuação do árbitro do jogo, Rodrigo Pereira. Foi questionado a marcação de um pênalti para o Santa no segundo tempo, em que a bola bateu no braço do zagueiro Carlão. Na visão do vice-presidente, em lance idêntico pouco antes, em que a bola atingiu Célio Santos, não foi marcado.

"Em um lance idêntico que aconteceu 30 segundos antes, ele não deu pênalti para a gente. Eu não posso acreditar que é erro, me desculpem, com todo respeito às instituições, ou profissionais, mas não posso achar que um lance acontecendo no intervalo menor que um minuto, para um não é, e para outro é. Para mim, é algo que vem de dentro. Talvez venha do coração. Acho que Jefferson salvou a alma do juiz", concluiu.

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