A eliminação nos pênaltis foi dolorosa para o Náutico. O clima no vestiário foi de bastante pesar, como relatou o vice-presidente de futebol do alvirrubro, Diógenes Braga. Com um elenco formado por vários jogadores formados no clube e outros com passagem longa no Timbu, a identificação com a instituição é grande. Por isso, a perda é mais sentida.
"Evidentemente os jogadores estão abatidos e houve um empenho muito grande de conseguir ir para a final. Esses jogadores tem um comprometimento muito grande com a camisa. Quando a gente montou esse elenco, não baseamos apenas em qualidade técnica, currículo. Levamos muito em conta a identificação com o clube, então temos atletas muito identificados, exatamente porque o Náutico vive um processo de resgate que foi implantado, já andou e está em evolução. O elenco foi montado levando muito em conta isso e eles sentiram muito", falou Diógenes, em entrevista exclusiva ao repórter Antônio Gabriel, da Rádio Jornal.
Arbitragem
O dirigente também comentou sobre a atuação do árbitro do jogo, Rodrigo Pereira. Foi questionado a marcação de um pênalti para o Santa no segundo tempo, em que a bola bateu no braço do zagueiro Carlão. Na visão do vice-presidente, em lance idêntico pouco antes, em que a bola atingiu Célio Santos, não foi marcado.
"Em um lance idêntico que aconteceu 30 segundos antes, ele não deu pênalti para a gente. Eu não posso acreditar que é erro, me desculpem, com todo respeito às instituições, ou profissionais, mas não posso achar que um lance acontecendo no intervalo menor que um minuto, para um não é, e para outro é. Para mim, é algo que vem de dentro. Talvez venha do coração. Acho que Jefferson salvou a alma do juiz", concluiu.
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