REFORMULAÇÃO

Com o orçamento curto, Náutico busca reforçar setor defensivo para a Série B

O presidente do Náutico, Edno Melo, priozirou a contratação de um segundo volante e de um zagueiro para o resto da temporada

Cadastrado por
Túlio Feitosa
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Túlio Feitosa
Publicado em 19/10/2020 às 11:24
DIEGO NIGRO/ACERVO JC IMAGEM
Edno Melo desabafou sobre as críticas que vem recebendo dos torcedores do Náutico nas redes sociais - FOTO: DIEGO NIGRO/ACERVO JC IMAGEM

Buscando reformular o elenco para se reerguer na Série B do Campeonato Brasileiro, o Náutico segue no mercado buscando nomes pontuais para atuarem como peças de reposição na equipe. Sofrendo muito com lesões e suspensões causadas pela Covid-19, o Timbu tem sofrido com a ausência dos principais jogadores no meio de campo e na defesa, e prioriza reforçar esses setores.

"A gente tem uma necessidade muito grande de segundo volante. Os jogos que não tivemos Jhonnatan, sofremos muito. E a fase que a gente passou de resultados ruins, esteve muito ligada à suspensão por Covid, então estámos sem Rhaldney, sem Jhonnatan e sem o Jorge (Henrique). Esses são jogadores fundamentais, pela transição e construção de jogo", disse Edno Melo, presidente do Clube Náutico Capibaribe

Com a saída de Lombardi, que teve o contrato rescindido, o dirigente alvirrubro também está atrás de um novo zagueiro para o elenco. Buscando o melhor encaixe com o sistema tático de Gilson Kleita, treinador da equipe, o Náutico tem ido atrás de atletas com boa saída de bola. "O jogo de Kleina é de construção, e a gente tem buscado zagueros com a característica de iniciação de jogo", explicou Edno.

"É possível que a gente traga mais que isso, dependendo de situações oçamentárias. Se a gente conseguisse trazer mais atletas, seria bom sim... o nosso elenco é enxuto, porque o orçamento é curto. E na hora que se contunde, ou tem suspensões por cartão ou afastamento por Covid, o elenco sente demais (a ausência)", completou.

Passivos encurtam o orçamento

A fim de reduzir o passivo milionário no clube, a atual gestão veio trabalhando com o orçamento reduzido e focado em pagar dívidas antigas, que poderiam dar prejuízos ainda maiores ao Náutico com o passar dos anos. Cauteloso em relação às financas do Timbu, Edno diz estar "sentindo na pele" as contas que precisou quitar nos últimos meses.

"A situação no passivo do Náutico é muito crítica. A gente lida todos os dias com leilões, contas bloqueadas... e a gente entrou no clube justamente para fazer diferente nesse sentido. Quantos jogadores poderíamos contratar com o valor que foi pago a Oliveira, por exemplo? Com o valor que foi pago a Milton Cruz e Ivan Izzo? Então essa situação de você ter uma receita curta, ter o compromisso de não gerar mais passivo e ainda ter que cumprir com obrigações criadas pelo clube em gestões passadas, encurta muito o nosso orçamento. E estamos sentindo na pele neste exato momento.

 

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