Contraste na decisão

Enquanto Náutico largou pior momento na Série B, Paraná segue afundado em crise

Enquanto o Timbu demonstra recuperação e forças para lutar até o fim contra o rebaixamento, equipe paranista sofre sem demonstrar poder de reação

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Klisman Gama

Publicado em 06/01/2021 às 18:06 | Atualizado em 06/01/2021 às 20:23
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O Náutico tem o seu último confronto direto contra o rebaixamento nesta Série B na sexta-feira (8), contra o Paraná, às 19h15, nos Aflitos. Ambas as equipes estão no Z4, separadas por apenas dois pontos e qualquer tropeço pode comprometer bastante as pretensões de cada clube. De um lado, o Timbu vinha em evolução e quer se recuperar do baque sofrido na última segunda, contra o Confiança. Do outro, o Tricolor vai para o tudo ou nada após empatar em casa com o Botafogo-SP, virtual rebaixado. Confira o raio-x da situação das equipes para o duelo.

Situação no returno

O Náutico iniciou uma recuperação desde a chegada do técnico Hélio dos Anjos, na 22ª rodada da Série B. Nos 13 jogos disputados pelo Alvirrubro no segundo turno, são quatro vitórias, quatro empates e cinco derrotas. Dentro deste recorte, ocupa a 16ª colocação com 16 pontos somados. Sob o trabalho do atual comandante, são 11 partidas feitas pelo Timbu, com quatro triunfos, três empates e quatro revezes.

No segundo turno, o Paraná é a equipe que vem em pior fase. São apenas cinco pontos conquistados, com uma vitória, dois empates e dez derrotas. Lanterna do returno. Situação calamitosa de uma equipe que, no primeiro confronto contra o Náutico, em outubro, válido pela 14ª rodada, estava brigando para entrar no G4. Uma derrota para o Alvirrubro nesta sexta-feira aumenta a distância para sair do Z4 para cinco pontos.

Sequência de jogos

Do lado do Náutico, a sequência era de cinco jogos sem derrota até perder para o Confiança na segunda. Ao longo da Segundona, o Timbu conseguiu deixar de lado o seu pior momento, onde havia conquistado apenas uma vitória em 15 jogos. Período que culminou com a saída de Gilson Kleina, que deu vaga a Hélio dos Anjos. Do lado paranaense, essa fase ruim parece não acabar. Nos últimos 22 compromissos, período da derrocada paranista, são apenas duas vitórias, sete empates e 13 derrotas. Este desempenho evidencia o mau momento, que contou com três mudanças de técnicos até agora.

Primeiro, Alan Aal iniciou a competição com o Paraná e foi demitido no dia 1 de novembro, ao fim do primeiro turno. No dia seguinte, Rogério Micale assumiu o comando e durou apenas um mês, com seis jogos, sendo um empate e cinco derrotas. Depois dele, Gilmar Dal Pozzo, ex-Náutico, aceitou o convite e passou o mesmo tempo na área técnica. Após um mês, pediu demissão e deixou o Paraná com apenas uma vitória, um empate e quatro derrotas, também com seis confrontos feitos, tal qual o seu antecessor. Agora, Márcio Coelho, que treinou o Figueirense até agosto de 2020, terá a missão de salvar o Tricolor da Vila do rebaixamento e possui o mesmo número de jogos que os dois treinadores que estiveram ali antes dele. Mais seis duelos para tirar o clube dessa situação cada vez mais real.

Desfalques

O Náutico vai para o jogo sem três jogadores que cumprirão suspensão nesta sexta. Os laterais Hereda e Kevyn tomaram o terceiro amarelo e ficam de fora, assim como o zagueiro Rafael Ribeiro. Ele, neste caso, foi expulso por agredir o Thiago Ennes, jogador do Confiança. No Paraná, o lateral-direito Paulo Henrique, o zagueiro Rafael Lima e o volante Karl cumprem suspensão por terem atingido o limite de cartões amarelos. Com suas respectivas defesas “remendadas”, quem conseguir manter um mínimo de consistência neste setor vai ter uma bela vantagem nos Aflitos.

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