Sem medo

Para Hélio dos Anjos, Náutico não deve temer América-MG e prevê equilíbrio nos Aflitos

Treinador destacou a força do adversário desta terça-feira, mas quer Timbu mantendo o poder de reação que o levou a sair do Z4 após 14 rodadas

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Klisman Gama

Publicado em 12/01/2021 às 8:37
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O Náutico foi bastante elogiado pelo técnico Lisca, em entrevista coletiva. Demonstrando bastante conhecimento sobre como o Alvirrubro joga, o treinador do América-MG destacou que deve encontrar bastante dificuldade nos Aflitos nesta terça-feira(12), às 19h30. Porém, do lado de cá, o Timbu sabe que terá o seu duelo mais difícil nesta reta final de Série B diante do líder da competição, que vem embalado em um grande fim de temporada. Na visão do comandante do Náutico, o nível da sua equipe tem que ser o mais alto possível para igualar as condições e também se impor, através da dedicação em campo.

“Vamos enfrentar a melhor equipe da divisão e uma das melhores do futebol brasileiro, no momento. Se tem uma equipe que, atualmente, dá gosto de se ver jogar é a do América-MG. Eu achei o jogo deles contra o Vitória muito melhor do que alguns que vi da primeira divisão. É um adversário que tem um trabalho bem executado, com uma conotação de jogo muito definitiva, mas não temos o que temer. A diferença da pontuação tem que ser equilibrada através da nossa vontade, identidade e qualidade de jogo”, afirmou o técnico Hélio dos Anjos.

A luta do Náutico contra o rebaixamento vem sendo árdua, mas a equipe está reagindo e atingindo seus objetivos. Depois de 14 rodadas dentro do grupo dos quatro piores, conseguiu sair com a vitória em cima do Paraná e os resultados de Figueirense e Vitória. Agora, abriu dois pontos em relação aos catarinenses, que são a primeira equipe dentro do Z4. Condição que agrada o treinador, mas ele também revela um pouco de frustração, porque essa não deveria ser o objetivo do Náutico na Segunda Divisão, e sim o acesso.

“Mesmo sabendo que, às vezes, as coisas não acontecem como a gente quer, nós conseguimos recuperar os oito pontos que tínhamos para a zona de rebaixamento e ainda colocamos mais dois acima. Portanto, conseguimos colocar 11 pontos. Esse grupo tem sido muito responsável, muito forte sob pressão total, pois é muito pouco para o Náutico só fugir do rebaixamento, mas essa é a realidade que lhe foi imposta. Temos que trabalhar nessa realidade”, concluiu.

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