SISTEMA DEFENSIVO

Com alto número de gols sofridos na temporada, Hereda admite necessidade de melhora no Náutico

Timbu sofreu 11 gols em nove jogos no Campeonato Pernambucano

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LOURENÇO GADÊLHA

Publicado em 06/05/2021 às 16:06
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A derrota para o Sport por 3x0 no último domingo (2) colocou em evidência o alto número de gols sofridos pelo Náutico na temporada 2021. Mesmo disputando apenas o Campeonato Pernambucano, o Timbu foi vazado 11 vezes em nove jogos, totalizando uma média de 1,22 por partida. O fato, inclusive, gerou preocupação no técnico Hélio dos Anjos, que criticou, especialmente, os gols sofridos em bolas paradas.

Com o desempenho abaixo do esperado, o lateral-direito Hereda reconheceu a necessidade de melhora no sistema defensivo alvirrubro já para o confronto da semifinal, diante do Santa Cruz, no próximo domingo (9). "Eu acho que a gente pode melhorar, com certeza. O professor cobra bastante isso da gente, de fazer gols e não tomar. E a gente vai trabalhar isso para já nos próximos jogos tomar menos gols", disse o defensor em entrevista coletiva.

 

Na atual temporada, o Náutico convive com um contraste. Por um lado, possui a melhor média de gols marcados entre os seis clubes classificados para a disputa do título do Campeonato Pernambucano, com 24 bolas nas redes em nove jogos, totalizando uma média de 2,66 por jogo. No entanto, por outro lado, o Timbu tem a segunda pior média defensiva entre os participantes do mata-mata. São 11 gols sofridos nos mesmos nove jogos, o que dá uma média de 1,22 tento sofrido por partida.

Em termos defensivos, o Náutico ficou à frente apenas do Vera Cruz, que sofreu 16 na primeira fase e mais dois nas quartas de final, sendo eliminado nessa quarta-feira (5) para o Salgueiro. Dos que seguem vivo na competição, o Santa Cruz e o Carcará sofreram nove e dez, respectivamente, enquanto o Sport, que ostenta a melhor defesa do certame até aqui, levou apenas quatro. O Afogados, que também foi eliminado, sofreu nove.

> Hélio dos Anjos demonstra preocupação com o número de gols sofridos pelo Náutico

Ciente dos baixos números defensivos e da comparação com os adversários, tanto à nível estadual, quanto nacional, Hereda enfatizou o foco nos treinamentos como um fator determinante para evoluir nesse aspecto. "Onze atacam e os onze marcam também. Faz parte do conjunto do time. Temos que treinar mais. Às vezes falta um pouco de concentração na hora do jogo, em alguns lances, mas acho que a gente tem que treinar mais pra que esses lances aconteçam menos nos jogos", finalizou.

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