Uma das principais contratações do Santa Cruz na temporada, o meia Didira sabe que ainda não rendeu o que pode com a camisa tricolor. Com sua chegada ao clube atrasada, no início da temporada, por conta de problemas particulares, o meio-campista de 32 anos acabou não fazendo uma pré-temporada completa junto com o elenco coral e isso acabou comprometendo o seu rendimento em campo. Agora, com a paralisação do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus, o jogador quer aproveitar para se condicionar melhor fisicamente nessa intertemporada e apresentar um melhor desempenho na retomada das competições, já que nos três primeiros meses do ano ele só disputou 12 partidas e marcou dois gols (ambos contra o Freipaulistano, pela Copa do Nordeste).
"Minha apresentação foi um pouco difícil, acabou sendo pouco demorada, mas procurei me dedicar ao máximo nos treinamentos. Mesmo assim, não tive o desenvolvimento da forma que eu queria. Essa pandemia, que não acabou ainda, vai servir para os jogadores se dedicarem um pouco a mais nos treinos. Pra mim está sendo fundamental porque eu precisava desse período de treinamentos. Nos três meses que tivemos (em casa, por conta da quarentena), eu treinei bastante. Desde a minha chegada na volta também e tenho certeza que será diferente. Vou ter uma postura totalmente diferente da minha chegada aqui no Recife", garantiu Didira.
Mesmo com o retorno do futebol em Pernambuco ainda incerto, já que o Governo do Estado ainda não autorizou a realização das partidas, o meio-campista tricolor acredita que o time vai sentir um pouco da falta de ritmo de jogo nos primeiros embates. "Sabemos que a volta não vai ser no mesmo patamar que a gente vinha tendo. Vamos ter dificuldades pela falta de ritmo, mas essas semanas estão sendo fundamentais para que a gente pudesse se empenhar ao máximo nos trabalhos e fazer o que o professo Itamar (Shulle) vem nos pedindo. Esperamos que nessa semana, já que sabemos que não vai começar o campeonato, que possamos nos dedicar ainda mais e ter mais entrosamento, nos conhecendo um pouco mais para que possamos fazer o melhor na volta das competições", contou.
FOCO
Além da preparação dentro das quatro linhas, Didira acredita que para voltar com o mesmo nível de antes da paralisação (o Santa Cruz vinha de uma sequência de sete vitórias, dois empates e uma derrota nos últimas dez jogos), também é necessário uma preparação mental. "Temos de manter o foco. Buscar manter àquela forma como a gente vinha jogando. É fundamental fazer isso nos treinos para que possamos continuar executando da mesma maneira que terminamos os últimos jogos. Sabemos que vai ser difícil pegar o ritmo rapidamente, mas os jogadores estão se empenhando para dar continuidade após a pandemia na busca pelos resultados", explicou o meia.
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