Apesar de ser natural da cidade de Bom Jardim, no Rio de Janeiro, o volante Tinga nunca defendeu um equipe carioca ao longo da sua carreira. Na verdade, a história do meio-campista tem uma ligação muito forte com o futebol catarinense. Desde que subiu para o profissional da Ponte Preta, em 2009, o cabeça de área de 30 anos defendeu nos últimos anos três equipes de Santa Catarina: Figueirense (24), Avaí (55) e Joinville (31), somando 110 partidas disputadas por times do Estado. Ou seja, no confronto do Santa Cruz contra o Brusque, hoje, no estádio Augusto Bauer, não se sentirá tão fora de casa assim.
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"Já tive a oportunidade de jogar em Santa Catarina e enfrentar a equipe do Brusque. Lembro que era sempre um clube que montava equipes bem ajustadas e dentro de casa costumavam ser fortes", relembrou Tinga, que deve ser o escolhido para entrar na vaga do lesionado Chiquinho. "Espero poder ajudar da melhor forma com a minha experiência e passar um pouquinho de tudo que eu já vivi no futebol. Acredito que tenha tudo para ser uma partida bem disputada", desejou.
Curiosamente, mesmo não sendo titular absoluto, o volante é o único jogador do elenco tricolor que atuou nas 18 partidas disputadas pelo Santa Cruz nessa Série C, sendo cinco como titular e 13 vindo do banco de reservas. O que mostra a importância de Tinga para o time, além de sua regularidade, já que é um atleta que pouco se machuca e um dos poucos do plantel que ainda não foi diagnosticado com a covid-19.
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CONCENTRAÇÃO
Como no quadrangular final da Terceirona zera tudo e se inicia uma nova competição, o meio-campista coral ressaltou a importância de aumentar o nível de concentração dos jogos e encarar todos eles como uma final para, no final, conseguir o tão sonhado acesso à Série B. "É um momento muito decisivo. Serão poucos jogos. Por isso, a atenção tem que ser ainda maior. Cada partida vai ser uma final para nós. Então, começar essa nova fase com um bom resultado pode fazer toda a diferença", indicou Tinga.
Caso seja confirmada, de fato, a entrada de Tinga no meio de campo do Santa Cruz, a tendência é que o meia Didira seja adiantado para jogar aberto pelo lado esquerdo do ataque do Santa Cruz, enquanto Lourenço segue posicionado pela extrema direita.
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