CONFIANÇA

'A gente conta e confia no Pipico', afirma treinador do Santa Cruz

Último gol de Pipico com a camisa do Santa Cruz foi no dia 31 de outubro, ainda na primeira fase da Série C

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Lucas Holanda

Publicado em 07/01/2021 às 10:26 | Atualizado em 07/01/2021 às 10:27
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O atacante Pipico vive um momento ruim com a camisa do Santa Cruz. Isso porque, o atacante, que era a principal referência técnica do time, não marca desde o dia 31 de outubro. Ou seja, o último gol de Pipico com a camisa coral foi há mais de dois meses. Por conta disso, o jogador vem sendo alvo de críticas por parte da torcida tricolor, que cobra do atleta um poder de decisão no momento mais importante do clube na temporada, que é o quadrangular do acesso.

O último gol de Pipico foi na goleada do Santa Cruz contra o Imperatriz-MA, na primeira fase. De lá para cá, foram seis jogos e nenhum tento feito. Nesse recorte, aliás, o Tricolor só ganhou um jogo, diante do Ituano, fora de casa. O camisa 9 passou em branco nas derrotas para Manaus, Jacuipense e Vila Nova, no empate com o Brusque e Ituano (no jogo do Arruda), e também na vitória tricolor contra o próprio Ituano, no estádio Novelli Júnior.

Apesar do momento ruim do atacante, o técnico Marcelo Martelotte está confiante em uma reviravolta de Pipico nos dois próximos jogos, contra Vila Nova e Brusque. "A gente conta e confia no Pipico. É um jogador que tem esse histórico de goleador, que tem essa característica. A gente sabe que a oportunidade vai aparecer e ele vai voltar a marcar, e essa confiança volta. O nosso trabalho aqui é passar o máximo de confiança para ele, e fazer com que a equipe o ajude a chegar nas oportunidades e ao gol que a gente precisa e que ele tanto deseja", explicou o técnico coral.

No último jogo, no empate coral diante do Ituano, o atacante Pipico teve uma grande chance para marcar, mas desperdiçou. Se ele faz, seria o 2x0 do Tricolor, o que poderia ter dado outro rumo para a partida. Com a expulsão de Bileu, aí o técnico Marcelo Martelotte teve que tirar o camisa 9, já que o jogo mudou de perfil com o Santa Cruz tendo um jogador a menos. Para o duelo decisivo diante do Vila Nova, o técnico coral projeta um bom rendimento ofensivo da sua equipe. Ou seja, com um poder de criação maior, o que pode significar mais chances para Pipico, enfim quebrar o jejum de gols - que já dura seis partidas.

"A gente tem tido um bom aproveitamento do setor de criação no setor de criação nos últimos dois jogos. Lógico que, a partir do momento em que ficamos com um jogador a menos, a gente perdeu um pouco dessa característica, passando a ter mais responsabilidade na marcação, principalmente nossos jogadores de armação. Então tivemos uma queda nesse sentido, e aí a minha opção em tirar o Pipico, porque a bola iria chegar menos nele. Agora, com as opções que a gente sempre teve, a gente espera que o time tenha um bom rendimento ofensivo e que o nosso time tenha opções", afirmou.

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DOIS CENTROAVANTES

Nos dois jogos contra o Ituano, o técnico Marcelo Martelotte optou por iniciar as partidas tendo Pipico e Victor Rangel no comando do ataque. Ou seja, dois centroavantes, embora Rangel saísse mais da área. No primeiro duelo diante dos paulistas, Rangel deu uma assistência para o primeiro gol de Chiquinho, mas Pipico passou zerado. No outro jogo contra o Ituano, desta vez no Arruda, a dupla só jogou os 45 minutos iniciais e não contribuiu efetivamente em gols. Ao ser questionado se iria manter os dois diante do Vila Nova, o técnico Marcelo Martelotte deixou em aberto esta questão.

"Ainda é cedo para definir isso. Apesar do Rangel fazer essa função de atacante mais centralizado, ele é versátil e joga de segundo atacante. Foi essa função que ele fez nos últimos dois jogos contra o Ituano. Mas a gente tem boas opções e mais próximo a gente vai definir quem começa a partida", finalizou.

Com cinco pontos ganhos, o Santa Cruz é o terceiro do grupo. Se vencer o Vila Nova, vai aos 8 pontos e encaminha sua classificação, precisando apenas de um empate diante do Brusque na última rodada para conquistar o acesso à Série B. Já o Vila Nova é o lanterna do grupo, tendo conquistado apenas quatro pontos. Portanto, é um jogo de sobrevivência para o time goiano seguir vivo na luta para conseguir uma vaga na Segunda Divisão.

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