Elogiados pela direção, Quiñonez e Madson chegam ao Santa Cruz para minimizar carência ofensiva
Apesar da pouca idade, dupla chega ao Santa Cruz com missão de melhorar o setor de ataque do Tricolor
A carência de pontas ofensivos no Santa Cruz não é de hoje. É um problema, aliás, que já vem desde a montagem do time da temporada 2020. Na Série C do ano passado, por exemplo, vimos diversos jogadores atuarem nessa função, casos dos atacantes Victor Rangel e Mayco Félix, além dos meias Didira e Chiquinho. Buscando melhorar esse setor, a direção coral apostou nas contratações de Madson e Jean Carlos Quiñonez, que chegam ao Arruda com a missão de evoluir o ataque coral, apesar da pouca idade. O primeiro tem 21 anos e vem por empréstimo junto ao Corinthians, enquanto o equatoriano tem 19 anos e passou pelo sub-20 do Palmeiras, onde foi campeão paulista, e chega ao Tricolor com vínculo em definitivo.
Para se ter ideia da carência no ataque do Santa Cruz, o clube conta apenas com Pipico como remanescente da Série C. As outras peças são garotos da base que subiram para o profissional: Vinícius Balotelli, Léo Gaúcho, Arian, Ytalo Araújo e Felipe Almeida. Ou seja, é um setor que naturalmente precisa ser reforçado ao longo da temporada.
Quiñonez
O equatoriano Quiñonez chega ao Arruda buscando sequência. No sub-20 do Palmeiras, foi campeão paulista e chegou a disputar 20 partidas, sendo a maioria como lateral-esquerdo. O jogador vinha treinando no time alviverde, mas não teve seu contrato renovado e acertou de forma definitiva com o Santa Cruz. Ele é ponta-direita de origem, posição onde se sente melhor, porém afirmou que pode jogar na ala ou lateral. Quinõnez, aliás, já está treinando com o elenco coral.
"É um atleta de muita força e velocidade, com uma técnica razoável. Claro que precisa aprimorar, é um jogador de 19 anos. Tem muita explosão, força e acho que tem tudo a ver com a Série C e características que nós precisamos. É um jogador que puxa um contra-ataque, quebra uma linha, e vem com uma expectativa muito positiva. Nesse sistema que a gente vem jogando, inclusive, ele pode ser um ala, porque tem uma saída e recuperação boa, o que facilitaria", afirmou o executivo de futebol Nei Pandolfo, em entrevista ao comentarista Maciel Júnior, durante o programa Fórum Esportivo, da Rádio Jornal.
Madson
Assim como Quiñonez, Madson é canhoto, já treina com o elenco e também tem a velocidade como a sua principal característica. Aos 21 anos, chega ao Santa Cruz buscando repetir - de forma regular - as atuações que teve no sub-20 do Corinthians, onde foi destaque em 2019, quando marcou seis gols em 31 jogos de torneios oficiais depois de disputar o Campeonato Goiano com a camisa do Atlético Goianiense. É um jogador que pode atuar tanto como ponta pela esquerda como também na direita. Além do clube alvinegro, passou pelas categorias de base do Joinville.
Madson até foi utilizado no profissional do Corinthians em 2020, inclusive num jogo da pré-Libertadores. No entanto, perdeu espaço e foi emprestado ao Fortaleza. No clube cearense, porém, também não conseguiu sequência, o que fez ser liberado para o Oeste. Na Série B do ano passado, atuando pelo clube paulista, disputou apenas oito jogos. Agora, no Santa Cruz, busca um recomeço.
"É um atleta que vem a custo zero junto ao Corinthians. É um jogador que cresceu tecnicamente no Joinville, fez uma grande campanha lá e cheguei a enfrentar ele quando eu estava no Criciúma. de velocidade, de boa resolução no último terço, e acho que vai nos ajudar bastante nessas competições que a gente vai participar", afirmou Nei Pandolfo.