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Santa Cruz: Gallo explica porque começou Clássico das Emoções com Chiquinho no banco

Treinador estreante na equipe coral deixou de fora do time titular um jogador que é peça fundamental do elenco na temporada

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Carolina Fonsêca

Publicado em 18/04/2021 às 20:06 | Atualizado em 18/04/2021 às 20:08
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Estreando no comando do Santa Cruz neste domingo (18), no Clássico das Emoções contra o Náutico, pela 6ª rodada do Campeonato Pernambucano, o técnico Alexandre Gallo plantou interrogações na cabeça do torcedor tricolor já nas suas primeiras decisões. Isto porque o treinador escalou a equipe que iniciou a partida sem o meia Chiquinho como titular, jogador que é uma das peças fundamentais no elenco coral nesta temporada. A justificativa de Gallo para esta opção foi de que ele queria um time mais forte no primeiro tempo e mais técnico no segundo tempo e estaria "guardando" o jogador com esta finalidade. 

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"Nós optamos por esse tipo de equipe porque nós enfrentaríamos um adversário que está, tecnicamente, muito à frente da gente, que já trabalha junto há muito tempo. Nosso time ainda está se encontrando. Pelo pouco tempo de trabalho com os jogadores e, principalmente, por uma questão física", explicou. 

Os planos de Gallo, porém, esbarraram em um Náutico matador, que marcou dois gols antes dos 30 minutos do primeiro tempo - Rhaldney marcou o primeiro gol alvirrubro com um minuto de jogo e Vinícius marcou o segundo aos 26 minutos. Com isso, foi preciso antecipar a entrada de Chiquinho no jogo e o meia entrou em campo aos 31 minutos da primeira etapa, no lugar do volante Ítalo Henrique.

"Nós criamos uma maneira de jogar e teríamos a velocidade de contra-ataque para achar uma bola no primeiro tempo. Achamos a primeira bola, só não conseguimos o gol. Eu acho que o grande problema foi tomar o primeiro gol da maneira que nós treinamos para não tomar", acrescentou o treinador tricolor. 

Gallo lembrou ainda que teve apenas um dia de trabalho com o grupo, onde treinou muito a cobertura entre Elicarlos, Derley e William Alves, mas que tomar um gol no primeiro minutos atrapalhou. "O Náutico acabou abrindo uma vantagem, que a gente tentou, com a modificação que iríamos fazer e a mudança de uma parte física para uma parte técnica, que os atletas suportassem. Se a gente entra da primeira maneira, a gente não iria suportar o jogo todo", avaliou. 

 

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