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Goleiro do Sport: "Equilíbrio mental precisa ser forte"

Luan Polli consolidou a titularidade no Sport após a chegada do técnico Jair Ventura durante o início da Série A do Campeonato Brasileiro

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 30/10/2020 às 7:24
CRISTIANE MATTOS/ESTADÃO CONTEÚDO
LAPSO Luan Polli faz ótima Série A, mas errou contra o Botafogo, quando tentou sair jogando com os pés - FOTO: CRISTIANE MATTOS/ESTADÃO CONTEÚDO

Em entrevista ao repórter Davi Saboya, do Jornal do Commercio e Blog do Torcedor, o goleiro Luan Polli não escondeu que vive um sonho atualmente na carreira. Destaque do Sport na Série A, ele também falou sobre falha, referências, titularidade, defesas difíceis e fez uma autoavaliação.

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CONFIRA

AUGE
A gente vem trabalhando há um muito tempo, se dedicando bastante. Não foram dias fáceis. Foram dias de muita resiliência, força e dedicação para chegar onde eu cheguei agora, ao que que estou vivendo hoje. Há alguns meses, meu melhor momento foi subir para Série A. Só que agora, sem dúvida, disputar uma Série A, por um time com a camisa do Sport, com esse peso, é a realização de um sonho, ainda mais em grande momento.

INSPIRAÇÃO
Costumo dizer, que claro, quando era mais novo, assistia Buffon, Rogério Ceni, Júlio César, e me inspirava. Porém, não tenho um ídolo. Busco inspiração no melhor de cada um. Tenho referências, mas tento extrair o melhor de cada um que vejo. Até mesmo dos goleiros que jogamos contra ou juntos.

AVALIAÇÃO
Me julgo um goleiro bem regular. Acho que é um setor que precisa de um equilíbrio mental muito forte. Falhas, como já aconteceram, podem acontecer. Esse pós-falha que vai dizer se o goleiro está preparado ou não. Me julgo bastante preparado, maduro para todas essas situações que possam acontecer. O principal do goleiro, acredito, é manter uma regularidade.

FALHA
Foi bastante difícil. Os dias seguintes são mais voltados para os erros e principalmente trabalhar para não acontecer. E foi o que eu fiz. Olhei o lance, busquei ver o que poderia melhorar. Acho que faz parte do processo de crescimento. Claro, não foi a primeira vez, não foi a última. Não quero mais errar, estamos ali para somar e ajudar. Mas, infelizmente, em uma situação ou outra, isso acontece. Não pode se tornar corriqueiro. Acontece com os grandes goleiros.

TITULAR
Acredito que mantive minha performance da Série B, mas teve a troca de treinador. Um gosto de A, outro B. E as coisas são assim no futebol. Com a chegada de Jair foi da mesma forma. Pude manter o alto nível das atuações, mantive a regularidade desde a Série B e ele confiou no meu trabalho. Graças a Deus, assim está sendo. Espero que siga durante toda a competição para poder ajudar o Sport. Goleiro é uma posição de confiança e precisamos passar isso aos companheiros, pois se sobrar uma bola, estamos ali para ajudar também.

PRÊMIO
Sempre acompanhei o prêmio (Bola de Prata). Acho que isso é fruto do meu trabalho, dedicação e profissionalismo. Independente da situação, estive acreditando que a oportunidade iria chegar, e assim, foi o que aconteceu. Tudo o que acontecer será fruto da dedicação e vontade. Nunca a gente acha que vai acontecer com a gente, o que estou vivendo agora.

DEFESAS
Acho que cada defesa tem sua peculiaridade. No jogo contra o Bahia teve uma defesa importante para ajudar na vitória. Contra o Atlético-MG, teve mais de uma que nos ajudou a conquistar esse ponto importante. Teve o chute do Savarino, que tinha muita gente na frente, e tive o poder de reação para buscar.

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