Saúde Mental em primeiro lugar: como empresas responsáveis podem evitar o burnout e o estresse
Prevenção é sempre o melhor caminho! A saúde mental dos colaboradores tem impacto direto no rendimento da organização
Num ritmo acelerado e sob pressão que a maioria da população vive, falar sobre saúde mental se tornou um assunto essencial nas diversas rodas de conversa e o pensamento é unânime: cuidar da saúde mental deve ser tão importante quanto cuidar da saúde física.
O fenômeno do burnout, por exemplo, que é o esgotamento extremo devido ao estresse do trabalho e às pressões da vida, tem ganhado destaque como um reflexo das tensões enfrentadas.
Empresas que focam nos cuidados com a saúde mental dos funcionários são ótimas empresas para se trabalhar. Encontrar um equilíbrio entre as demandas profissionais e a capacidade de lidar com elas, tornou-se um ponto crucial na discussão sobre o bem-estar psicológico no ambiente de trabalho, com a necessidade da empresa ter abordagens eficazes para promover e preservar a saúde mental coletiva.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é um estado de bem-estar. Ela está relacionada à forma como o indivíduo reage às exigências da vida e como usa suas próprias habilidades para contribuir com a sua comunidade. Vai muito além da ausência de doenças mentais.
Em uma sociedade em que as pessoas passam mais tempo no ambiente de trabalho do que em casa, é primordial que as organizações tenham ações de proteção à saúde mental, promova um ambiente de trabalho mais saudável e de combate à cultura da produtividade exacerbada. Empresas que têm essa conduta, são ótimas empresas para se trabalhar.
Algumas iniciativas importantes são:
- Ouça primeiro. Manter uma escuta ativa é muito importante.
- Incentivar conversas abertas para reduzir o estigma
- Acesso a treinamento em saúde mental
A saúde mental e o burnout estão interligados no ambiente de trabalho devido à relação entre estresse crônico, pressões profissionais e impactos na saúde psicológica.
O psicanalista e especialista em carreira, Bruno Cunha, afirma que o burnout representa um estado de exaustão emocional, mental e físico resultante de um estresse crônico relacionado ao trabalho.
“Os sinais mais comuns de burnout, em um contexto profissional, incluem: Exaustão constante, desmotivação, diminuição do desempenho, isolamento social, irritabilidade, redução da autoestima e dificuldades nas relações”, comenta.
Além das estratégias individuais, as empresas também têm um papel importante na prevenção do burnout.
Elas podem criar um ambiente de trabalho saudável, promovendo a flexibilidade, o reconhecimento, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, oferecendo recursos de apoio aos colaboradores.
Empresas que investem em programas de bem-estar, com a criação de estratégias de prevenção e a conscientização sobre saúde mental, por exemplo, são ótimas empresas para se trabalhar.
“Ao implementar essas mudanças, as empresas podem criar um ambiente de trabalho mais saudável, no qual os funcionários se sintam apoiados, valorizados e capazes de realizar seu trabalho de maneira eficaz, sem os riscos associados ao burnout”, conclui o psicanalista.