Pazuello é o caminho mais curto para CPI da covid incriminar Bolsonaro
A tropa leal a Jair Bolsonaro acha que a CPI esgotou as munições e necessita da colaboração do general se quiser ir além
Governistas e oposição chegam a este "Dia D" da CPI da Covid com a sensação de que o futuro da comissão depende do desempenho de Eduardo Pazuello. A tropa leal a Jair Bolsonaro acha que a CPI esgotou as munições e necessita da colaboração do general se quiser ir além dos terrenos já conquistados (segundo a tropa, insuficientes para incriminar o presidente). Os oposicionistas concordam em parte: o ex-ministro é uma cidadela estratégica no caminho mais curto rumo ao bunker onde está o clã Bolsonaro, mas não é a única via de acesso.
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Via alternativa
Essa visão dos oposicionistas explica as convocações de Mayra Pinheiro e Élcio Franco, subordinados a Pazuello no Ministério da Saúde. Ou seja, se não ocorrer a capitulação do general hoje, a pressão recaíra sobre seus ex-auxiliares.
Não foi por outra razão que a decisão do ministro Ricardo Lewandowski negando o habeas corpus preventivo a Mayra Pinheiro foi muito comemorada nos bastidores pela sala de comando da CPI.
Jogo combinado
Senadores governistas terminaram o depoimento do ex-chanceler Ernesto Araújo satisfeitos. Avaliam que o ex-chanceler, quando esteve encurralado, fez bem em culpar Pazuello pela escassez de vacinas. Tudo estaria dentro da estratégia desenhada no bunker do Planalto.
Os governistas reconhecem, em conversas privadas, que a CPI avançou muito e rapidamente rumo ao presidente, mas acham que a comissão dificilmente poderá ir além do já apontado até agora.
Passivo
O que já foi apontado até aqui, segundo a visão governista: "suposto" atraso na aquisição das vacinas, "suposta" negligência no controle da pandemia e aposta na cloroquina como rápida solução.
Renda-se
Randolfe Rodrigues bota pressão ao dizer que Pazuello está sendo incriminado por ex-colegas.
Online
Arselino Tatto (PT) conseguiu a aprovação na Câmara Municipal de São Paulo de seu projeto para que pacientes com covid-19 internados na rede pública da capital possam se comunicar virtualmente com seus familiares.
Muita tinta
Quem participou ativamente da eleição das presidências da Câmara e do Senado não tinha muitas dúvidas de que a caneta de Luiz Eduardo Ramos trabalhou no tratoraço, como revelou o Estadão.
Foi ele quem assinou o projeto criando o orçamento secreto. Na Secretaria de Governo, Ramos foi um dos mais festejados na comemoração da vitória de Arthur Lira (PL-AL)
Calma aí
Presidente da Frente em Defesa da Chesf, o deputado Danilo Cabral (PSB) questiona como o governo federal pode vender a Eletrobras sem apresentar estudos do impacto tarifário, das dívidas e concentração de mercado. "É obvio que o prejuízo ficará com a União", diz.
Cabe mais uma
Em live realizada nesta semana, o advogado Leonardo Sica, pré-candidato à presidência da OAB-SP, disse ser natural o surgimento de outros postulantes em seu grupo.
Ele fazia referência a Patrícia Vanzolini, sua vice na chapa que disputou a entidade em 2018 e também considerada pré-candidata, conforme publicado pela Coluna "Estamos juntos há muitos anos e continuaremos assim."
PRONTO, FALEI!
Paulo Ganime - Deputado federal (Novo-RJ)
"Precisamos de uma reforma administrativa ampla, que acabe com os privilégios e atinja o alto escalão do funcionalismo público "