COLUNA do estadão

Luiza Trajano joga água fria nos sonhos do PT

"Torcendo muito para que a gente tenha alguém que possa diminuir essa polaridade", declarou a empresária em evento

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Alberto Bombig

Publicado em 21/05/2021 às 7:00 | Atualizado em 21/05/2021 às 9:39
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Sonho edulcorado dos partidos para ser candidata a presidente ou ocupar o posto de vice em uma chapa presidencial, Luiza Trajano disse estar "torcendo muito para que a gente tenha alguém que possa diminuir essa polaridade". A empresária se referia, em live do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (Iree), ao atual espectro eleitoral, ocupado em uma das pontas por Jair Bolsonaro e na outra por Lula. A "torcida" dela na direção da terceira via é um balde de água fria no PT, que trabalha para ter a empresária ao lado de Lula.

Outra via

Ao lado de Fernando Henrique Cardoso, do ex-ministro Raul Jungmann e do advogado Walfrido Warde, a dona da rede Magazine Luiza afirmou: "Não vou ser candidata a presidente. Eu nunca pertenci a partido, mas eu sempre luto pelo Brasil".

Sobre sua posição no espectro político, Trajano declarou: "É interessante que, quando eu sou a favor do Bolsa Família, e eu não saio do sertão, sou esquerda. Quando sou a favor da privatização, sou direita. É muito interessante que você começa a levar rótulo".

Tá dito

No mesmo evento, FHC reiterou: se sobrarem Lula e Bolsonaro, ele ficará com o petista.

Entre nós

Omar Aziz (PSD-AM) tem dito a interlocutores que, por ora, não vê mesmo necessidade de ajuda da Polícia Federal nos trabalhos da comissão.

Freelancer

O presidente da CPI da Covid disse que pode pedir ajuda aos senadores egressos da corporação: Fabiano Contarato (Rede-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-ES).

Como é?

Apesar de ter dito que nunca recusou ajuda do governo federal, a intervenção em Manaus não era bem vista pelo governador Wilson Lima. Segundo aliados dele, a proposta partiu da oposição no Amazonas e tinha caráter político.

Viva o SUS!

Médico, Otto Alencar (PSD-BA) tem dito que atendeu Pazuello "pelo SUS" na CPI: de graça.

Sem explicação

No segundo dia do depoimento de Eduardo Pazuello, a chapa deu uma esquentada sob os pés do ex-ministro, mas, no geral, ele não comprometeu Bolsonaro, avaliam os governistas e até oposicionistas.

 Ficaram pontas soltas, claro. Pazuello afirmou que o artigo facilitador da compra da vacina da Pfizer foi excluído por falta de "consenso", quando todos os ministros haviam aprovado a primeira versão do texto (minuta).

Diz aí

Depois, com a assinatura de Jair Bolsonaro, o trecho saiu. Faltou o ministro dar nome aos bois: quem discordou e por quê?

Aff

Já tem senador se queixando de que há colegas mais interessados em fazer cena do que perguntar.

Palanque

Silas Malafaia disse à Coluna que, se for à CPI, contará sobre todas as conversas que teve com o presidente sobre "Pfizer, Coronavac, cloroquina, lockdown, dinheiro enviado para governadores e prefeitos". A probabilidade de o pastor ser mesmo chamado, porém, é baixa.

Alô, ministro

Enquanto a Câmara aprovava a MP da Eletrobras, em sessão na quarta-feira, 19, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, estava no Espírito Santo, visitando indústrias da cadeia produtiva de rochas ornamentais. (COM MARIANNA HOLANDA). 

PRONTO, FALEI!

José Luiz Penna - Presidente nacional do PV

"Operação da PF ocorreu justamente na semana que marca um ano do primeiro pedido de impeachment que o PV apresentou para afastar Ricardo Salles."

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