Investigação

Luciano Hang, dono da Havan, e Roberto Jefferson são alvos de operação da Polícia Federal em investigação sobre fake news

Ordens estão sendo cumpridas no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Mato Grosso, no Paraná e em Santa Catarina.

Gabriela Carvalho
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Gabriela Carvalho
Publicado em 27/05/2020 às 7:51 | Atualizado em 27/05/2020 às 9:49
Divulgação/Twitter
"A vida é uma só e temos que lutar com todas as forças para preservá-la", afirmou o empresário - FOTO: Divulgação/Twitter

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (27) mandados de busca e apreensão em inquérito do STF sobre fake news. O empresário Luciano Hang (dono das lojas Havan), o ex-deputado federal Roberto Jefferson, deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e o blogueiro Allan dos Santos são alguns dos alvos. Os quatro são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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As buscas com relação a Jefferson e Hang foram realizadas nas casas deles, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, respectivamente. Além de Rio de Janeiro e Santa Catarina, há mandados para ser cumpridos também nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Brasília.

Os alvos dos mandados, confirmados até a última atualização desta reportagem, são:

- Luciano Hang, empresário

- Roberto Jefferson, ex-deputado federal

- Douglas Garcia (PSL-SP), deputado estadual

- Sara Winter, blogueira

- Carla Zambelli, deputada federal

- Bia Kicis, deputada federal

- Daniel Silveira, deputado federal

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A operação é parte de investigações abertas pelo STF, que analisam ameaças e difamação contra os ministros da Corte e suas famílias. O inquérito foi aberto em março de 2019, pelo presidente do Tribunal, ministro Dias Toffoli.

Toffoli nomeou Alexandre de Moraes como instrutor do processo –não houve sorteio como é norma regimental no caso dos inquéritos comuns.

Na época que o inquérito foi aberto, a então procuradora-geral da República Raquel Dodge criticou a medida e pediu o arquivamento do processo. Ela argumentava que o STF não pode acumular as funções de acusador e julgador –esta seria uma função exclusiva do Ministério Público. Moraes negou o pedido.

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