COMPRA DE IMÓVEIS

Financiamentos imobiliários alcançam R$ 251 bilhões em 2023, o segundo melhor resultado da história

No entanto, quando considerando apenas o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), foram financiados R$ 153 bilhões em 2023, recuo de 14,6%

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Lucas Moraes

Publicado em 25/01/2024 às 12:16
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As operações de crédito imobiliário concedidas pelas duas principais fontes de recursos do setor – Cadernetas de Poupança e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) – atingiram o montante de R$ 250,7 bilhões em 2023, registrando crescimento de 4% sobre 2022. “Foi o segundo melhor ano da nossa história”, garantiu Sandro Gamba, presidente da Abecip.

Considerando apenas o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), foram financiados R$ 153 bilhões em 2023, recuo de 14,6% em relação a 2022, mas atingindo a 3ª maior marca de produção da história.

Já os financiamentos pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atingiram o recorde de R$ 97,7 bilhões, alta de 59% ante 2022.

PROJEÇÃO PARA 2024

Para 2024, as projeções da Abecip apontam para estabilidade. O patamar de financiamentos imobiliários com recursos da poupança SBPE deve ficar próximo dos R$ 153 bilhões concedidos em 2023. O volume deve continuar prevalecendo entre os melhores resultados da história.

Quanto ao financiamento com recursos do FGTS, o cenário é de crescimento, levando em conta o proposto no orçamento do FGTS. Esperando-se que sejam financiados R$ 105,7 bilhões em 2024, alta de 8% sobre 2023.

Confirmadas as projeções, o volume total dos empréstimos (SBPE mais FGTS), deverá se situar em cerca de R$ 259 bilhões para 2024, alta de 3% sobre o aplicado em 2023.

CGI OU HOME EQUITY

O Crédito com Garantia de Imóvel teve expansão de 8,2% nas concessões de de 2023. Essa é uma modalidade que cresce a cada ano, pois é uma opção que oferece juros e prazos competitivos para quem busca recursos de uso livre.

FUNDING DO SETOR

Em 2023, apesar das sucessivas perdas de recursos, o saldo da poupança registrou queda de apenas 2,2% em relação a 2022, permanecendo ainda em patamar elevado (R$ 747 bilhões).

As saídas líquidas de recursos foram da ordem de R$ 72,4 bilhões, sendo parcialmente compensadas pelo crédito de R$ 55,7 bilhões de rendimentos.

Segundo Sandro Gamba, dadas as condições de captação, outras fontes de recursos para o crédito imobiliário mantiveram-se com crescimento importante. “Por exemplo, a LIG, com saldo de R$ 112 bilhões em 2023, mostrou crescimento de 25% comparado a 2022, e a LCI, com saldo de R$ 361 bilhões, registrou aumento de 51%”, afirmou.

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